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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Aos presidenciáveis, o debate





Hoje começa, na tv, o primeiro debate entre os presidenciáveis na Band. Não tenho acompanhado muito de política além de algumas entrevistas individuais, como as dada ao Jornal Nacional. De qualquer forma manterei meu direito de voto secreto (até porque não decidi meus votos ainda)
e partir para o questionamento de coisas que eu gostaria de entender sobre o posicionamento dos presidenciáveis. Sendo assim, de fora, darei minha visão dos pontos positivos e negativos dos principais presidenciáveis em disputa.

A começar pela presidente em questão, a Dilma, da qual tenho imenso respeito apesar das crises que a cerca. E explico o porquê. Ela viveu ativamente no período da ditadura no Brasil, pegou em armas, foi presa e torturada. Ela lutou pelo país de uma forma que ,eu particularmente, jamais faria. Você tem que estar decido a lutar pelo todo quando entra em uma revolução, porque seguir a maré é mais fácil e confortável. Por isso julgo menos as sequelas de que uma ditadura pode causar, porque por muito menos há pessoas que se entopem de remédios por causa do stress relativos à coisas menores da rotina. Mas é verdade que com o tempo partido que nasceu de causas trabalhistas sucumbiu à corrupção (já existente e operante) em nome de se manter no poder e além disso o atual governo age agora de forma mais conservadora quanto a economia. Eu, particularmente, não estou vendo muito sentido sobre a crise ser um reflexo externo como li vagamente por aí.


A crise externa que aconteceu no período em que Lula foi presidente, não existe mais, ou não na mesma proporção. De qualquer maneira, o Brasil estava em crescimento natural, conquistada com a estabilidade da moeda em um processo iniciado desde de que Itamar Franco assumiu a presidência, depois do calote e impeachmant de Collor (me corrigiam se eu estiver errada). O mercado interno estava forte , mas os dados econômicos , que são calculados em comparações entre períodos, só se mantêm estáveis quando não existem. Nesses quatro anos de presidência , os fatores de variação vieram do ambiente interno, safra de alimentos que dependem do tempo e ambiente e a saturação do mercado dos bens duráveis. Obviamente as minhas soluções postas aqui seriam bem simplistas, dada a complexidade da economia, mas para resolver essa crise, Dilma e seu conselho econômico optou por medidas imediatistas dentre as quais estão incentivos com isenções fiscais e revisão de metas inflacionárias aumentando o seu limite. Com isso evitar a demissão em massa e recessão econômica. Também não sei até que ponto incentivos fiscais a importação de alimentos e a exportações dos bens duráveis excedentes como solução temporária, poderiam impactar outros dados econômicos a longo prazo. O fato é que ambas as crises são pontuais e esse clima de medo baseado em uma crise da moeda que aconteceu no passado, acho improcedente. Algum presidente invariavelmente teria que passar por isso e saber se manter em uma crise, pra mim soa mais importante do que evitar que exista. Outras questões como o atraso em obras públicas advém de questões políticas e ainda falta muito pra chegar perto da eficiência japonesa.

Quanto a Marina Silva, ela herdou um desafio grande pela frente. Já tinha feito um comentário sobre ela anteriormente, ao longo do tempo adquiriu um discurso mais moderado, o que é possível ter sido facilitado pela convivência até então com Eduardo do qual, ouvi dizer, fizeram um planejamento integrado. Com a tragédia, a campanha ganhou força popular e também crises internas. Isso por si só já é o maior teste que ela possa ter de gestão, vencendo ou não as eleições. Eduardo era um moderado de direita, enquanto Marina é moderada de esquerda. A crise começa quando a direita acha que Marina não tem o perfil de gestor ao ponto de atender reivindicações de classes. É necessário ter muita habilidade política, assim como na presidência onde cargos e ministérios tem mais perfis de indicações políticas e partidárias do que técnico. Se ao menos esses cargos fossem ocupados por técnicos que pudessem assumir uma mobilidade partidárias seria então mais fácil do que extinguir interesses partidários em cargos.

Não é difícil descobrir porque Aecio é a felicidade dos paulistanos. Ele representa a imagem do empresariado. E como todo empreendedor ,ele é muito bem relacionado. Isso por si só já deixa a porta aberta pra facilitar muitas negociações. Disso eu não tenho dúvidas. Essa visão empreendedora é muito cativante e atraente para os investimentos privados. Mas eu não tenho muita certeza até que ponto as decisões que venha a tomar, diante de tanta facilidade, seriam de fato as melhores e pra quem. Falta-me entender um pouco quais são as funções que um presidente assume, das quais são decisões independentes do congresso. Sancionar é um ato feito em conjunto e para todos. O que é muito diferente de um cargo de empresa privada, a lei do livre comercio exige uma postura diferente de um cargo privado. Eu não preciso me preocupar com algo que o outro fará por mim, só me preocupo com o que não fará. Projetos sociais, por exemplo, que entram em discussões políticas e pouco práticas por ser ações populistas de curto prazo e que por sua vez se tornam substitutas das ações de longo prazo. Os caminhos que ele pretende traçar, caso se eleja , pra mim não estão muito claros e são essas questões que espero serem esclarecidas.

Seria muito digno evitar baixarias e discussões de caráter superficiais e irrisórias.
Enfim, que comecem os debates!



sexta-feira, 28 de março de 2014

Infográfico: Marketing de conteúdo

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Jornalismo na era da overdose de informação






Nessa época da supervalorização de conteúdo, o jornalismo tem sido alvo fácil do descrédito de uma população jovem, que se intitula muito bem informada, ao ponto de desmerecer os meios tradicionais de informação.  Entre jogo de palavras e conclusões superficiais, vai se formando uma geração que entende pouco do muito que lê. E por não ter referências, consegue facilmente se deixar acreditar em conclusões que demonstram ser tão partidárias, quanto aquelas em que se queixam contra.


O jornal surgiu pela necessidade de propagar resoluções do governo que atingia a todos, que entre outras coisas atendiam aos interesses de classe do império romano. Também, Cesar se utilizou a ACTA DIURNA para informar sobre conquistas militares e políticas, mas suprimindo derrotas e escândalos. O jornal era feito manualmente através de vários correspondentes para acompanharas notícias.

O jornalismo tem por objetivo a propagação da informação comum à população, mas ela nunca foi imparcial. Há os partidários políticos conservadores ou radicais, há os partidários da verdade, há os que atendem a interesses empresariais e os que omitem por interesse próprios de visibilidade ou fama.





O que muda é a capacidade que um meio de comunicação tem de influenciar na opinião comum em momentos históricos, como quando fez valer a sua importância na época da revolução francesa.Nesse momento a propagação do debate se tornaria um fator relevante, em uma ocasião que simplesmente mudou os rumos da humanidade através de disputa não apenas de poder, mas que resultou em exemplo de constituição de direitos humanos e democracia no mundo todo.Para quem já folheou o jornal pasquim conhece como a crítica política é feita através de charge, porque também foi um veículo de comunicação importante na época da ditadura.




Hoje, o que se vê é uma disputa por audiência que inverte os valores da comunicação em troca de um público cativo do qual precisa chamar a atenção. Um público que se aliena ainda mais porque não sabe pelo que lutar ou o que defender ainda que tenha acesso diário a uma overdose de informação. Se apoiam em lideres anarquista que nem entendem o que dizem, mas afirmam confiadamente que o futuro da comunicação está na deepweb. E para tornar cada vez mais forte a sua própria influência sobre a massa de manobra que construiu, dispara suas armadilhas de sofismas diárias pra induzir ao erro. E induzir uma pessoa a tirar conclusões precipitadas sobre algo ou alguém, passa longe de ser brincadeira e ultrapassa as barreiras da manipulação. Portanto há quem pratique tudo aquilo que diz lutar contra, sem ao menos se dar conta disso. O melhor tipo de massa de manobra é aquele que não se considera um.

A Deepweb é considerada quase um templo mor daqueles que julgam a tudo a todos que estejam fora dela, como hipster.Um fruto da internet, que começou a existir a partir das necessidades militares de comunicação.
Em 2013, 43 jornalistas foram mortos 
Ela é de fato uma ferramenta muito importante de comunicação hoje, porque lá o jornalismo onde os países ditatoriais proíbem a livre opinião, acaba se tornando um lugar seguro para a divulgação de informação em tempo real do que acontece.  Mas a questão é que apenas o fato de uma busca não estar em um buscador regulamentado como google, não torna ninguém mais cidadão ou menos alienado. Qualquer pessoa que tenha uma base escolar satisfatória ao ponto de saber que Tiradentes foi um manipulado ao invés de herói e que o EUA não teria conquistado a sua independência sem a ajuda da França, não se impressionaria ao se deparar com fatos ou dados, antes não difundidos.

A livre opinião é o que torna o cidadão mais consciente do seu papel na sociedade, aceitando pacificamente ou não. Mas uma sociedade cega pode se tornar tão facilmente manipulável quanto radicalmente anarquista. E o melhor exemplo disso é ir pra rua sem saber sobre o que lutar. Uma massa unida, mas sem unidade é como uma onda que passa, faz seus estragos e não muda nada.

Cultura da impunidade

É importante ressaltar que a falta de crítica empobrece todos os setores da sociedade, que, teoricamente se transforma para melhorar. Os meios de comunicação são importantes para a democracia, assim com os críticos são importantes para consolidar uma opinião. O medo de que uma população consciente seja a causa do anarquismo, pode se vencido a partir do momento em que se tem a exata noção de que lutar pela igualdade não é quebrar tudo e consumir melhor não é consumir menos. Os desafios se tornam maiores a partir do momento em que a qualidade em todos os níveis de produção tem que seguir juntas e que decadência de alguns setores não se torna um vácuo, será inevitavelmente transformada em outra coisa.



Mas quando se fecha olhos para o que está acontecendo a fim de obter um resultado imediato, é em longo prazo que se percebe a degradação que acontece em cadeia sem possibilidade de cura. Uma sociedade com má formação não produz bons frutos.




terça-feira, 30 de abril de 2013

A lógica do humor Tarantino











Para quem acredita que o humor do Tarantino é apenas através da violência gratuita e diálogos curtos, deixe-me apresentar uma lógica diferente. Tarantino deixou a sua marca no humor mais pelo conjunto do que quis dizer do que pelo que efetivamente foi dito. As metáforas são calculadamente feitas de forma a ficar claro a ironia nas palavras, contrastando com o que é visto. Por exemplo:



Um papo sobre democracia:




Isso não  lembra o Sun Tzun no livro 'A arte da guerra '?
Versão completa com legenda em inglês aqui

 Por isso que as vezes não é preciso falar muito, basta escolher as palavras certas.
" so if any of you son of bitches got anythings else to say,now is the fucking time!"

Post inspirado pelo braincast 59 sobre o Tarantino no Brainstorm9

segunda-feira, 4 de março de 2013

Arte contemporânea por White Stripes






Um dos princípios da arte contemporânea é o movimento , além das formas geométricas.







E esse é o vídeo-clipe do white stripes que causou grande impacto quando foi lançado.









A origem do vinil







É engraçado quando uma geração movida pela diversão não tem contato ou sequer sabe o valor histórico do vinil e a influência que ele tem no que a indústria musical apresenta agora.

O toca discos propriamente dito surgiu da transição de um aparelho feito para armazenar recados na empresa e ao longo das pesquisas de um inventor, que queria transformar em algo para diversão, surgiu no final do século XIX, em 1894, o gramaphone. No princípio se expandiu primeiro na Europa e era usado para grava de tudo. Além de música, monólogos e recitais.

Nos Estados Unidos o equipamento coincidiu com um movimento chamado Vaudeville, cujo a característica eram apresentações seguidas de vários artistas: cantores, músicos, malabaristas, mágicos entre outros, que logo fizeram seu repertório para ser gravado. Nessa época, as marchas e sons militares, assim como a opera que exaltavam a potência da voz, se tornaram bem populares. Então no início do século XX apareceram as primeiras gravadoras. E assim começou o cenário musical a se profissionalizar e lançar tendências criando um mundo em sua volta. Os aparelhos de jukebox se tornaram cada vez mais comuns em bares e lanchonetes a partir de 1930. Armazenavam em média vinte discos, que eram ouvida uma sequencia escolhida por aquele que o ativava com uma moeda.

Exemplo de vaudiville:











O vinil LP surgiu a partir de 1940, substituindo o antigo formato feito em goma-laca que era mais pesado e tocava apenas uma música em cada lado do disco. Além de mais leve,o LP dava ao som uma qualidade melhor, eram mais maleáveis e resistentes. Mas durou pouco. Logo foi substituído pelo cd, só que foi não esquecido. Até hoje ele é conhecido por preservar a originalidade dos sons que o cd não consegue alcançar.Por isso se torna alvo de colecionadores que vão em busca de raridades em lojas com pouca representatividade comercial, mas que agregam um produto que lhes tem valor. As próprias gravadoras lançam uma edição limitada em vinil, de olho nesse consumidor mais interessado em garimpar  e colecionar. Isso tudo contando com formas mais modernas de usa-lo:

Design moderno de uma radiola












fonte:
 vinyl history

Discos de vinil

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O que é violência contra mulher?



‘A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) é uma das entidades do sistema interamericano de proteção e promoção dos direitos humanos nas Américas.' 



É composta por 25 países: Argentina, Barbados, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Dominica, República Dominicana, Equador, El Salvador, Grenada, Guatemala, Haiti, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Trindade e Tobago, Uruguai e Venezuela. 

Em 1994/1995 essa comissão firmou uma convenção para proteger a mulher, chamado CONVENÇÃO INTERAMERICANA PARA PREVINIR, PUNIR E ERRADICAR A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER conhecida como CONVENÇÃO DE BELÉM DO PARÁ /MRE.


Nessa convenção ficou estabelecido que a violência contra mulher acontecem das seguintes formas:

VIOLÊNCIA FÍSICA - É qualquer ação ou conduta, que cause dano ou sofrimento físico ou que prejudique a integridade e a saúde corporal. São tapas, murros, empurrões, pontapés, cortes, puxões de cabelo, chicotadas, arranhões, prender, tentar afogar, provocar queimaduras, dar facadas, deixar sem assistência médica, produzindo dano ao corpo da mulher e podendo causar morte.

VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA - Toda ação que cause prejuízo psicológico e diminuição da auto estima, como  insultos constantes, xingamentos, humilhações, chantagem, ameaças, ofensas, comentários maldosos, controle das ações, crenças e vontades da mulher. Ou quando a mulher é ridicularizada, afastada das amigas, amigos e familiares, impedida de sair de casa ou de sair sozinha.

VIOLÊNCIA SEXUAL - É a ação ou conduta, que cause dano ou sofrimento sexual. É o estupro, beijo à força  ou qualquer ação em que a mulher é forçada a manter relação sexual, ameaçada a presenciar relações sexuais, fazer práticas sexuais sem sua permissão, inclusive no casamento.

VIOLÊNCIA PATRIMONIAL - É qualquer ação ou conduta, que cause dano econômico a mulher. É o ato de tomar, esconder, subtrair, destruir documentos pessoais, instrumentos de trabalho, objetos, bens e o dinheiro da mulher. E também impedi-la de receber recursos econômicos, como salários, pensões, indenizações, etc.

VIOLÊNCIA MORAL - Ofender com calúnias, insultos ou difamação,
mentiras e lançar opiniões contra a reputação da mulher. Espalhar boatos, caluniar, difamar ou cometer injúria contra a mulher.

VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL - É aquela exercida nas instituições públicas e privadas por parte dos diversos profissionais que trabalham e atendem o público, podendo ser por ação ou omissão. São práticas desrespeitosas, discriminatórias, autoritárias que desconsideram os usuários e usuárias como sujeitos de direitos tais como: frieza, rispidez, negligência, falta de atenção e de tempo para o atendimento; sonegação de informação, peregrinação por serviços; desqualificação do saber da usuária, maus tratos dos profissionais por discriminação e preconceito. Um exemplo de violência institucional com mulheres vítimas de violência é quando qualquer profissional emite comentário duvidando do relato da mulher ou julgando que ela é responsável pela violência sofrida.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O limite da cantada parte II








O outro lado do limite da cantada é a violência contra mulher. Mas o que motiva o homem a ultrapassar o limite do respeito? Intimidar, ameaçar, cercar e forçar são atitudes cada vez mais frequentes, que engordam os dados estatísticos de violência pelo mundo.  Mas de quem é a culpa? Da falta de controle do homem ou da permissividade da mulher? Quais são os fatores que influenciam: o machismo, o alcoolismo, a densidade demográfica ou a pressão social?


Logo quando surgiu o protesto da marcha das vadias, a primeira discussão de gêneros aconteceu em torno do quanto a roupa da mulher é considerado um fator determinante para alimentar o descontrole do homem,como uma jusstificativa dos próprios homens.  Vivemos em uma sociedade que transborda sensualidade e incentiva o consumo baseado na interação entre os gêneros e a satisfação sexual (típico da cultura ocidental). A mulher, o objeto de desejo, que se comporta com tal, é a vítima e também é considerada a autora de um crime contra si mesma. Porque ao se vestir de forma sensual, desperta nos homens o seu lado irracional de predador. E se a intenção de se vestir é atrair os homens, qualquer um sem nenhum critério de escolha, então a culpa é dela por não ter se comportado de forma mais recatada o suficiente para evitar a atitude dele.


É certo que o sexo tem uma importância para os homens muito maior do que para mulheres. Por questões pessoais e pressões sociais, ele está sujeito a ter que provar sua virilidade e masculinidade na competitiva busca masculina por poder. Para desconstruir esse argumento é preciso entender que a irracionalidade dos membros inferiores, não interfere na capacidade de raciocínio sobre a noção da gravidade dos seus atos de violência. Então a pessoa está ciente de que quando ele força uma mulher contra a sua vontade, está fazendo algo injustificável.

Acontece que o judicialmente injustificável se torna, na cabeça dos homens, justificável quando o objetivo é manter o seu status. E a única razão de manter o prestígio através da violência, é o machismo.

O machismo considera a mulher como um objeto sem opinião, sem vontades próprias, sem desejos e sem capacidade intelectual, física ou moral de alcançar grandes feitos. Por isso se acha no direito de submeter as suas vontades - inclusive sexuais, forjar, ameaçar, intimidar e violentar fisicamente ou intelectualmente aquela a quem quer controlar.

Em um estudo feito pela ONU foi divulgado um dado da pesquisa que revela o quanto as pessoas consideram justificável, bater em uma mulher. Analisando o gráfico, é possível notar que nos países onde a mulher está mais culturalmente associada ao papel de submissão ou ao regime de castas, são também onde a violência é mais facilmente aceita.




Em vermelho quando a resposta foi que algumas vezes se justifica a violência e marron quando a resposta foi que nunca se justifica.


Na prática esses dados se revelam da seguinte forma:

 De escravidão sexual e tráfego de mulheres; Quando há a tentativa de estupro de uma desconhecida (independente da roupa,lugar ou forma física); Quando há a tentativa de estupro de uma conhecida(independente da roupa,lugar ou forma física); Quando a motivação da agressão é impor uma ordem ditatorial; Quando há o uso de entorpecentes para deixar a mulher mais receptiva; Quando o uso de entorpecentes é usado pra incentivar atitudes mais agressivas: Quando o gênero é o motivo de intimidação profissional e perseguição.

A questão se torna mais complexa a partir do momento em que a violência acontece de forma mais sutil e sofisticada. Muitas vezes o agressor torna o ambiente propício para que, no entendimento comum, o ato pareça ter sido consentido. Um convite aceito, uma conversa mal interpretada, um presente comprado, entre outras atitudes que deixam espaço para que as pessoas envolta entendam a intenção de troca. E agora, a culpa é da mulher? Provavelmente ,no entendimento errôneo do agressor , será se ela cair no conto da cinderela. Porque quem se sente culpado raramente denuncia o abuso. E a sociedade não perdoa ingenuidade.

Por isso a mulher deve sim tomar certos cuidados em não viver como se violência não existisse. Nem sempre o machismo se manifesta na figura de um homem que separa mulher pra casar e mulher pra ter um affair esporádico. Há aqueles que usam a liberdade para esconder seus delitos. Na balada, na faculdade, na casa da vizinha ou com uma desconhecida.

 Mas o que a sociedade pode fazer para que o capitalismo não tenha que pagar o preço da irresponsabilidade de ter incentivado atitudes machistas manchando sua imagem? Qual o risco em maior ou menor grau de continuar como está?