Era um dia ensolarado, quando duas mulheres, uma de cada lado da cidade, decidiram que iam se candidatar em uma mesma empresa de publicidade, ao cargo de atendimento. Uma soube por acaso , em uma conversa informal com amigos. A outra estava dedicada já a algum tempo, pesquisado as agências da cidade e aquela empresa era uma das quais tinham aquele imaginário coletivo de um lugar cheio de criatividade ,alegria e respeito a próximo. Embora fosse muito consciente de qualquer empresa dessas tem um ambiente muito competitivo, resolveu tentar. Ambas tem a mesma idade, a mesma formação e habilidade profissional. Mas são filhas de pais com criação completamente diferentes.
Mayara, cujo os pais são mais velhos e viveram intensamente os anos 70's viveu em um ambiente cheio de referências dessa época, tanto musicais, quantos comportamentais, sobre conceitos de paz, liberdade sexual, preocupação com a coletivo e o meio ambiente. Então ela se via em volta por essa identidade, que mesmo se considerando uma pessoa mais urbana, existe uma certa admiração do qual ela se inspirava para viver a sua vida ,com um maior grau de moderação, até mesmo pelo fato de ser de outra geração.
Já a Luana, é filha de pais do anos 80's. Sua geração se dedicava mais ao trabalho, sendo extremamente pós modernista, focados em acumular riquezas através do trabalho. Era uma família que tinha uma condição de vida estável, mas porque eram extremamente regrados e metódicos com as finanças. Por isso conseguiram passar o tempo de crise estabilizar. Luana sentia o peso dessa pressão, que se refletiam em suas escolhas profissionais. Fazer o que gosta é em casa, diziam os pais, na rua a prioridade é por algo que renderia dinheiro.