=

Click here to find the review atualizations

Mostrando postagens com marcador comportamento feminino. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador comportamento feminino. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 3 de setembro de 2021

O QUE ESPERAR DE UM HOMEM QUE SE IMPORTA



O que toda mulher quer é ser valorizada. Para valorizar uma mulher, é preciso, sobretudo entender o espaço que ela deve ocupa e respeitar o seu ‘campo de atuação’. Isso é valorizar. Na prática existem quatro quesitos onde fica claro o apreço pela sua companheira. São eles:


1.CONFIANÇA: É o sentimento de segurança e respeito que se tem em relações as pessoas a que se tem amizade ou negócios. Quando somos crianças, a primeira pessoa que aprendemos a confiar é na figura da mãe. A ela obedecemos, acatamos todas as decisões como o que comer, o que vestir, quando brincar, quando estudar tendo a certeza de que ela sabe o que está fazendo. Mas quando crescemos e lidamos com outros adultos, ou com outros homens, passamos a enxergar as decisões das mulheres como emotivas demais, pra serem consideradas válidas. Desde então são vistas como as que não sabem dirigir, as que choram demais, as que não são capazes de pronunciar uma sentença que faça sentido ou de produzir alguma coisa brilhante. O que aconteceu nesse processo, que torna o homem incapaz de reconhecer a capacidade de uma mulher? Talvez a necessidade de quebrar o vínculo com a mãe pra se sentir emancipado chega a tal ponto de rejeitar qualquer iniciativa que te faça voltar a sensação de dependência? E por que é diferente da relação que se estabelece com outro homem? O que se pode dizer que o papel da mulher não é substituir o que era ocupado pela mãe. Então o mínimo que se pode esperar é confiar em novos resultados. Porque da mesma forma, a mulher deseja ser vista com os olhos dessa emancipação emocional.



2. SEGURANÇA: A mulher está sujeita a uma infinidade de agressões que, quando não os pratica ele mesmo, o homem é incapaz de imaginar. A sua integridade física, agressão verbal, agressão moral, agressão psicológica, agressão patrimonial. Quantas vezes é preciso dizer a um homem NÃO” ? A reação a isso muitas vezes é de desacreditar, se enfurecer, agredir. Por isso que nessa situação, muitas vezes o que acontece é a tentativa evitar o confronto com educação, moderação, voz baixa, como sintomas do medo. Participar da sociedade é como ir a uma guerra, pela perspectiva feminina. É sempre necessário calcular no lugar, na situação , nas pessoas o tipo de risco que oferece só por garantias de autopreservação. Embora não devesse ser o natural, se torna o comportamento padrão. A partir de questionamentos como: o lugar é escuro? Tem movimento de pessoas? Tem policiais em volta? É um lugar de pessoas alcoolizadas? É um lugar oferece drogas? As pessoas são descontroladas? Julgam pela sua roupa a forma que podem se aproximar? As pessoas andam armadas? O quão são resistentes a sua opinião? O quão são machistas? O quão são de se apropriar do seu trabalho? Quem já passou por toque físicos indesejados, flerte em ambiente de trabalho, invasão de privacidade e intimidade, sabe da infinidade de constrangimentos a que se está sujeito. Coisas que o homem seja por convenção social ou por força física se preocupa menos. Por isso é sempre seguro estar do lado de alguém confiável, que entenda e tenha a percepção desse risco, acompanhando sua intuição, como a necessidade de sair de um ambiente ou situação em que não se sinta confortável, ouvindo, tendo em vista razões dela. Para o caso de uma desconhecida a mesma compreensão de que, você o homem, não deve se comportar como essa ameaça para ela.


3. CONTROLE: Mulheres precisam ter o controle da situação. Não. Isso não é o mesmo que querer controlar o homem. Quando dois amigos vão para um rally, um ocupa a direção e o outro a navegação pra indicar o caminho. Um precisa de informações para fazer bem o seu trabalho o outro precisa ser guiado pelo caminho. Por exemplo, se o motorista prefere chegar mais rápido, se tem a sem a percepção de que o carro aguenta usar a velocidade, se a direção é leve ou pesada, se consome muita gasolina ou se precisa parar pra abastecer, se eventualmente trocam a direção do volante e tantas outras sobre as condições do carro, então receberá informações sobre os caminhos mais curtos, as melhores pistas para usar a velocidade e se condições da estrada está de acordo com que capacidade do carro pode suportar. Assim sendo, quando uma mulher pergunta ‘vai sair quando? ‘ que horas volta?’, ’ E com quem?’, ‘Vai a pé ou de carro?’ “por quanto tempo? ‘, o objetivo dela é usar essas informações para se planejar. E não para viver em função dele. Ao se conviver com alguém se assume a responsabilidade de ser participante da vida com o outro. Ao contrário de fazer esse alguém coadjuvante da sua vida. Ao se recusar a ‘dar satisfações’ interrompe a simples relação de convivência.



4. CONSIDERAÇÃO: Por fim a consideração faz com que o homem não a use com estepe. Sabe quando você se dedica a construir algo junto mas não vê retorno? Ou a pessoa não quer a mesma coisa que você ou de propósito está deixando todo o trabalho na mão de um só. Quando o compartilhar é recíproco as atitudes tendem a transmitir a mensagem “eu me importo com você também”. Na prática quer dizer o fazer juntos, planejar juntos, o ter objetivo juntos, cuidar juntos, dividir tarefas, ter a opinião do outro em consideração na hora de tomar uma decisão ao invés de apenas comunicar, deixar participar das escolhas, conquistas e também fracassos.



Tendo em perspectivas as considerações acima, isso é um relacionamento, certo? Nem sempre. E também não é sobre o homem conceder toda essa atenção nos primeiros cinco minutos que conhece a garota. Mas só a prática leva a perfeição e em todo caso existem situações impessoais dos quais esses princípios podem e devem ser aplicados, certo? Não é preciso estar namorando para estabelecer uma relação de confiança com uma mulher, afinal ela não está decidindo sobre sua vida privada, basta focar no objetivo que se tem juntos naquele momento. Não é preciso que haja interesse para respeitar a necessidade de segurança de uma mulher, bastar exercer a empatia de se colocar no lugar do outro e focar em resolver as preocupações que a fazem se sentir em risco. Não é preciso estar casado com alguém para perceber munir uma mulher de informações para que possa tomar as próprias decisões não é invasivo. É preciso considerar que fazer planos juntos não se resume apenas a casar, pode ser um negócio, uma relação comercial, uma amizade, um evento que tenha duração pré-definida.

sábado, 14 de agosto de 2021

COMO AS PESSOAS SE RELACIONAM EM FUNÇÃO DO SEXO



Seja por condicionamento ou por educação, até mesmo a falta dela, a maioria dos homens sonham em ter um bingbing do tamanho dos seus egos, que de forma mágica resolveria todos os seus problemas de aceitação e status através da aprovação feminina. Ao contrário do homem, não é o ato sexual que mexe com a autoestima da mulher. É o processo até chegar lá. E cá entre nós que elas realmente desejam é serem indispensáveis. Porque se depois de uma noite elas não são as pessoas mais deslumbrantes do universo e eles não caírem de joelhos admitindo que o sistema solar gira e torno do seu umbigo, nada valeu a pena, não é mesmo? E o ponto alto dessa da busca pela afirmação, é carimbar a consolidação do seu poder através de algo que tenha bastante importância para eles: o sexo. É aí que, aquele símbolo da fertilidade humana tem que se tornar a deusa exclusiva e detentora de todo prazer, que aquele cara só está autorizado a buscar, no corpo dela. E com todo respeito, quem alimenta essa condição tem uma ideia muito pobre do que é se relacionar. Para a mulher, sexo é resultado do desejo, que é o que realmente importa. Daí, essa mulher projeta que foi a escolhida porque ele lhe atribui um valor por tudo o que ela é. Quando na verdade foi só pela capacidade de fazer com que ele exerça sua própria masculinidade. Você concorda que é isso que acontece com frequência?

O problema é que o resultado não é o esperado. Nem de um lado e nem do outro. Focar no sexo e no desejo faz com que eles pensem mais nas suas próprias prioridades. Muitas vezes quando um homem procura outra mulher, ele está interessado em se afirmar para outro homem provando que ele é desejado e aceito. A capacidade de ser focado induz o pensamento mais em si mesmo do que no que ela está falando, fazendo ou desejando. Daqui nasce uma infinidade de critérios para que isso aconteça. Inclusive as respostas violentas. Por outro lado a mulher busca reconhecimento de suas virtudes. Focar toda sua energia de autoestima no sexo que representa o desejo dele e resulta com  cada um pensando mais nas suas próprias prioridades.



E essa é uma característica social do ser humano, não a instintiva. Se não fosse assim, o homem só escolheriam mulheres pela sua capacidade de ser fértil e desenvolver uma prole, assim como os homens só seriam escolhidos pela sua capacidade de gerar uma descendência capaz de sobreviver no ambiente.



Talvez a melhor chance que as pessoas tenham de construir um modelo de satisfação inteiramente próprio é aprender o caminho inverso. E fazer o cara se perguntar: ‘ok, essa garota entra nos meus critérios, mas o que eu preciso fazer para estar nos critérios dela?’ O foco muda. Todo mundo tem critérios, inclusive essas mulheres que os homens procuram pra se auto afirmar para outros homens. Só que praticam isso fingindo ser o que não são e enquanto apoiam sua satisfação em algo egoísta e comprável. Por outro lado a qualidade dos homens que desejam essas mulheres entra num círculo de vaidade e pretensão que gera uma guerra. Para ser o que desejam um para outro , ambos entram num jogo de manipulação. As pessoas passam a disputar privilégios  em nome do amor. Só que quando as máscaras caem, não há desejo que aguente o sentimento de não pertencer aquela relação. Ninguém se compromete por inteiro, restando até certo desprezo mútuo, mantido pela vida de aparências.



As relações humanas são complexas e cada um escolhe o tipo de vida que quer levar. Há quem se satisfaça baseado no tipo de benefício possa usufruir do outro. Quando se faz essa escolha, o ambiente também escolhe por você, delimitando aqueles espaço que se podem alcançar, baseado nos mesmos interesses. Por outro lado o que acontece também é querer trazer pra dentro do nosso círculo, aqueles que não aceitam o nosso estilo de viver. Então as pessoas se frustram porque não conseguem manipular o suficiente ao ponto de transformar o outro naquilo que a gente quer que ele seja. Mas se tem uma coisa que todos precisam absorver, é o de ser autêntico é manter uma atitude que respeite tanto sua própria vontade, quanto as dos outros.

Já parou pra analisar quais são os seus próprios critérios? Aprovação social, classe social, o patriarcado, o feminismo, enfim. Admita os seus ou mude, sempre lembrando que seremos julgados (ou escolhidos) por aquilo que também julgamos. Delimitar e classificar as relações em sua própria cabeça sobre até que ponto é amizade, ficada (night stand), affair , rolo (friends with benefits), namoro ou casamento é um começo. E seja fiel a esses critérios. Não atribua aos outros, a escolha desses parâmetros, e especialmente aos homens, essa responsabilidade que é só sua sobre a sua vida. Porque são todos uns folgados, TODOS. Eles vão ficando , até o momento que for útil, especialmente se envolve ideologia de classe. Que atire a primeira pedra quem nunca ouviu " você tem que ser assim, é o que nós somos". Saiba que você e o seu corpo tem limites, que não devem ser definidos pelos outros. A não ser que queira estar do lado daquele cara que namora há 20 anos, mas nunca quer definir o que são ou trocam por uma mais nova depois disso. É um desperdício projetar um empenho em uma pessoa que não está procurando as mesmas coisas que você. Eles precisam saber que estão lidando com uma pessoa de carne e osso e seus sentimentos precisam ser respeitados. E que você não vai permitir um comportamento que te deixe instável e vulnerável. Então se proteja e não tenha vergonha de dizer não.

Nunca deixe espaço para má interpretação e ruídos de comunicação. Os homens se utilizam desse argumento pra manipular e fugir da responsabilidade. Até se entregar a um relacionamento, vão tentar de todo jeito enganar pra conseguir o que realmente desejam ou evitar envolvimento. E as mulheres pra inventar uma conexão que não existe.


Existe uma diferença entre o que as pessoas querem e o que precisam. Seja o que você precisa primeiro. Sem abdicar da sua personalidade. O suficiente para estar à vontade de sendo o que é, sem ter que montar um personagem. E com isso eliminar as barreiras que atrai ao que se quer. Homens costumam se envolver com mulheres que entendem o que sentem, tanto quanto a sua necessidade de provar seu valor. E se encanta com isso.

Nunca finja orgasmo. E de alguma forma, deixe isso claro. Mulheres fazem isso com intuito de serem vistas. Pode ser um choque pra ele ouvir o contrário. Das duas uma: ou vai fugir ou vai se lembrar de pensar muito mais em você. Vamos torcer pela segunda opção.


É sempre bom lembrar que a única regra universal é o consentimento. Comportamentos abusivos não devem ser vistos como o 'normal' do relacionamento. Isso surge especialmente como revanchismo contra mulher. Capaz de atos extremamente violentos ,típicos de pessoas emocionalmente desequilibradas.




 A vantagem de ser fiel aos próprios critérios é não dá espaço para hipocrisias. Nem a do seu comportamento e nem a dos outros. Sabe aquelas pessoas se agarram a qualquer desconhecido na balada, mas pra namorar coloca a pessoa em modo de espera? Claramente é pra fazer jogo com os sentimentos dos outros. Mas há coisa pior, quando essa pessoa se tornar um stalker por atenção? Você sabe que a pessoa não está interessada, mas ainda luta pra tirar algum proveito da situação. Na pior das hipóteses ter um critério para cada indivíduo diferente que aparece, só criará mais sofrimentos.  Ou uma coisa ou outra. Todo cuidado com esses ou para não se transformar em um desses, ainda é pouco. 


 Por falar nisso você já ouviu falara da regra do quinto encontro? Foi uma fórmula matemática inventada pra induzir a valorização da mulher a partir desse número de encontros. Mas isso é besteira. Alguns homens podem te valorizar no mesmo dia (e quando é assim é porque já admiravam platonicamente há algum tempo). Só que também pode ser depois de uma semana um ano, dois anos, cinco anos ou nunca. E aí, o que fazer? E quando? Se esse é o impasse, então se faça a seguinte pergunta: Eu o conheço suficiente a ponto de identificar se o que esse homem procura vai além de me usar pra sua autoafirmação? E no que isso contempla os meus critérios de escolha agora e no futuro? Ou se trata apenas de adquirir vantagens um do outro?


E, com o tempo esse autocondicionamento se torna o seu novo normal particular.





domingo, 5 de outubro de 2014

Aborto

Esse não será um texto para defender ou rejeitar a pratica do aborto. Eu tenho minhas convicções pessoais, mas existe uma realidade que é ignorada quando se fala nesse assunto. A descriminalização já acontece de forma total ou parcial em muitos países. Na América do norte e em grande parte da Europa, ele é legalizado em qualquer situação, mas na maioria dos países subdesenvolvidos, não é. É preciso provar que há má formação do feto ou risco de vida, mediante consulta médica para dá o diagnóstico e no caso de estupro é preciso fazer uma ocorrência. Não se faz uma ocorrência de um “acidente”, mas de um crime. E às vezes até para vítima é difícil reconhecer, principalmente quando se trata de uma pessoa próxima. Esse é o caso mais complicado. Quando não é um estranho, ladrão, pobre e sujo, não querer denunciar por medo de ter cometido um engano, por medo da violência ou até de causar uma situação constrangedora entre amigos. De qualquer forma, pra efetuar o aborto é preciso comprovar o crime na delegacia. Coisa da qual nem todo mundo está disposto a fazer, e quiçá é até aconselhada a deixar pra lá, ouvindo coisas do tipo “vai prejudicar fulano por causa disso?”, ”foi sem querer.”. Essa decisão se torna extremamente pessoal, não cabe a terceiros decidir por ela.  A ofendida que tem que dizer se foi ou não um crime e se ela disser que não, mesmo que tenha sido, ou por mais que tenha se arrependido nenhuma outra pessoa poderá fazer a denúncia no lugar dela.


Quando não é esse o caso e a mulher engravida mesmo assim, o que dizer de pessoas que não tem o desprendimento de dividir com um responsável ou um familiar o problema? Na maioria das vezes, quem assume esse papel são mais irresponsáveis ainda. Não é difícil você entrar em uma sala de aula e achar alguém que conheça quem já tenha feito um aborto, sem que os pais soubessem. Na maioria das vezes não diz nem que transou. E para reparar o erro, como faz?



10% dos casos de morte das mães gestantes são por causa de tentativas de aborto espontâneas ou provocadas. O SUS (sistema único de saúde) usa o método de curetagem, uma prática que não é  das mais seguras, além disso, pode recorrer na justiça sobre a necessidade de fazê-lo, como ocorreu com uma mulher em 2010. A senhora, casada, morava no Ceará e resolveu abortar por causa da gravidez de risco. O hospital recorreu da decisão, alegando só fazer o procedimento com a autorização da justiça. Não houve tempo hábil para um recurso e o bebê nasceu morto. A gestante morreu no dia seguinte após uma parada cardíaca (caso ocorrido em 2010 segundo relatos da reportagem).



O aborto clandestino é a quinta causa de morte materna no país e a cada um milhão de abortos 250 mil são internas por causa de complicações 

no procedimento. Foi o que aconteceu em Pernambuco quando uma adolescente de 15 anos ficou grávida do namorado e coube ao pai dele planejar o aborto dela. A garota foi levada, contra a sua vontade, a um técnico de enfermagem conhecido por fazer abortos clandestinos na região. O aborto deu errado, resultou em uma hemorragia e os “responsáveis” deixaram ela na frente de um hospital, praticamente morta e foram embora.


Como o aborto é um procedimento cirúrgico, todo cuidado é pouco inclusive no manuseio das ferramentas que podem causar infecções se não forem corretamente esterilizadas. E são métodos extremamente invasivos e traumatizantes.


Nas primeiras semanas os abortos são feitos de forma química, remédios ou chás que induzem a contração do útero até que o feto se solte da parede, simulando uma menstruação. O remédio só se encontra clandestinamente, e por conta do alto risco de contrabando tem grandes chances de ser falsificado. O chá pode causar intoxicação, enjôos, vômitos, hemorragia em excesso e morte inclusive se consumido em excesso.

A sucção é um método em que um tubo é introduzido no útero pra aspirar às paredes e sugar o feto, podendo ser 29 vezes mais forte que um aspirador de pó. Além de infecção, pode dilacerar e perfurar o útero.


Dilatação e evacuação é um método do qual o útero é dilatado e uma espécie de tesoura vai cortando e raspando o feto até que as partes sejam totalmente retiradas. Também há riscos de perfuração do útero.


Envenenamento salino é um método onde é injetado um veneno no fluido amniótico, que queima o feto, causando espasmos, vasodilatação generalizada, inchaço, congestão, hemorragia, choque e a morte. A gestante entra em trabalho de parto para dar a luz a um feto morto.

Cada procedimento desses é feita de acordo com o período da gravidez que o define. Mas você acha que alguém pensa nisso quando se quer se livrar de um problema? Até que ponto colocar a própria vida em risco, pare esconder um problema vale a pena? Também gostaria de saber dos pais se matariam ( sim, desfazer-se)  a criança que nasceu de uma gravidez não planejada, agora. Há algum arrependimento de ter deixado ela viver?
Se não, se está tudo bem, se ela poder ser suprida e alimentada então a questão está encerrada.




segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Depilação: Tudo o que você precisa saber sobre

Ao contrário do que é dito sobre ser uma imposição moderna sobre beleza, a depilação voltou a ser popularizada a partir da década de 20 e 30 por questões de higiene, nas pernas. Logo após 1950, segunda metade do século, começou a ser popularizada a prática de depilação nas axilas. Nessa mesma época surgia o biquíni, dando indicações de que a estética seguiu a moda. Mas as práticas e os métodos de depilação já existiam desde de 2000 anos A.C.

Na Grécia antiga, homens e mulheres depilavam o corpo todo com métodos bem sofríveis. As moças queimando os pêlos com cinzas quentes, ao ponto de ser preciso beber algo forte para entorpecer o corpo. Enquanto os homens misturavam vários tipos de sangue com gordura animal e trissulfeto de antimônio, que provavelmente teria que secar em cima dos fios para prender e ser retirado com carcaça de tartaruga.









Posteriormente surgiu o Estrigil, uma espécie de espátula usada para retirar uma pasta à base de vegetais, cinzas e a argila, eliminando os pêlos.


As mulçumanas também raspavam o corpo todo com uma mistura de açúcar e sumo de limão e as egípcias usavam o extrato de sândalo, a argila e a cera de abelhas.Um tecido era colocado sobre a mistura para ajudar na retirada dos pêlos. Primeiras versões do que conhecemos hoje por cera quente. O manuseio de uma linha na pele que se assemelha ao efeito de uma pinça é outra técnica egípcia.

Os métodos de depilação hoje, são pinça, cera fria, cera quente,lâminas, depiladores elétricos, cremes depilatórios e alguns tipos de depilação definitiva.






Pinça: Usados normalmente nas sobrancelhas, para desenhar e tirar o excesso. Costuma durar duas ou três semanas.










Cera fria:
É recomendável usar em áreas extensas como perna e coxa, provoca uma dor média. Costumam durar 20 dias e é aplicado na pele usando uma folha de plástico pincelado com a cera e puxando para o lado contrário do crescimento dos pelos. Contra: se não for bem feito, ao invés de puxar o pelo pela raiz, o fio parte e fica com um crescimento irregular. A cera fria pode causar alergias, a pele fica avermelhada por causa da agressão. à favor: para quem tem prática é um método rápido.




 

Cera quente: Um dos melhores métodos. Poder ser aplicada em qualquer parte do corpo. Basta esquentar a cera em um uma panela apropriada e deixá-la no ponto semelhante ao da consistência do mel, aplicar com uma espátula de madeira e retirar com uma folha de fibra. O próprio calor da cera facilita a retirada dos pêlos. existem vários tipos no mercado,cera de mel,de algas, de argila preta. Mas as duas últimas são as melhores porque tem uma consistência elástica maior. A cera não parte na pele depois que esfria.Isso facilita na remoção. Com o tempo, os pelos crescem mais finos. Duram em média 20 dias pra começar a nascer os fios novamente. Além da panela, já existe um aparelho elétrico usado com um refil de cera que facilita o processo. Nas áreas mais sensíveis do corpo, dói demais. Mas o efeito vale a pena.


Láminas: A maior vantagem mesmo é a praticidade,mas além de ressecar a pele, o fato de cortar os fios ao invés tirar pela raiz, faz com que cresçam de forma irregular e mais grosso,além de empolar e encravar os pêlos. Níquel é alérgico. Dura um dia e meio. O melhor é só usar do joelho pra baixo e na axila apenas como manutenção no período dos 20 dias entre uma depilação de cera e outra, no caso das mulheres. A dica é usar com creme de barbear masculino, alivia bastante o ressecamento. mas o pós barba arde DEMAIS!

Depiladores elétricos:  Existem tanto os masculinos quanto os femininos. Funciona como uma pinça elétrica e provavelmente é preciso ter um tamanho considerável para que a lâminas do depilador/barbeador elétrico alcance os fios. 

Cremes depilatórios: Não são tão práticos assim. As vezes levam mais do que os cinco minutos prometido, mas mesmo assim conseguem ser melhor que a lâmina. Deixa a pele macia mesmo, os fios não crescem mais grossos e sim maiores. Dura três dias a depilação. Mas é preciso aplicar uma camada generosa e homogênea para obter um efeito completamente satisfatório. Algumas marcas ofereciam uma espátula de plástico, que eram bem úteis mas uma esponja ou uma toalha para retirar o produto durante o banho, são satisfatórios. Não é recomendável para o rosto seja buço ou barba.


Depilação definitiva: Existem 3 métodos. À laser, eletrólise e luz pulsada. A primeira são no mínimo 10 sessões de um laser aplicado que provoca o enfraquecendo o pelo e até eliminar raiz. É preciso que os pelos estejam na fase de repouso onde estão completamente crescidos ou com 1 centímetro de uma sessão para outra. Devem acontecer no espaço de um mês segundo a especialista consultada. E depois das 10 sessões, uma vez por ano. O cuidado é  em consultar uma empresa idônea, pelo  risco de manchar a pele.

Eletrólise são choques aplicados através de uma agulha na raiz, fio por fio. Doloroso e longo sofrimento em 10 sessões que são pagas por  hora, cada uma delas.

Luz pulsada soa bem enrolação de esteticista. Para quem já tenha experimentado, o espaço está aberto para opiniões a respeito.


Há que se considerar que o pêlo não desaparecem pra sempre. Eles tem 3 fases de crescimento e costuma crescer mais rápido no inverno, como proteção natural do corpo ao frio. O ideal é depilar pelo menos uma vez no mês. Após os 20 dias, deixar um período para que o pêlo cresça e a depilação seja feita de forma homogênea, evita o trabalho de fazer mais manutenções em períodos mais curtos. Economiza tempo e dinheiro. Num período de 10 dias em que começam a aparecer pode ser incômodo, mas esse tempo precisa ser respeitado. Nem sempre é preciso depilar o corpo todo. Pêlos nas coxas, por exemplo, não soa anti-higiênico. Há mulheres que gostam e homens também. 

*O fato é que depilação está associada a exposição dos corpos, uma sensível facilidade aerodinâmica para os esportistas, diminuição do risco de infecções em caso de ferimento causado por uma queda, ao clima de verão e pouca roupa e não exatamente a uma imposição de beleza feminina sexista.





A pergunta é: Em quê essa informação acrescenta para melhorar o desempenho dos produtos de depilação?