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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Como você vende seu trabalho?


É dificil competir na internet? todo mundo quer likes, coraçãozinho , curtidas. Segue e compartilha! São as regras de engajamento, todos nós queremos que o nosso trabalho valha a pena. Queremos ser aceitos, pertencer a um grupo e ser estimados. Nos comportamos como marcas ou as marcas se comportam como a gente? Com todo mundo vendendo seu próprio peixe , desponta uma ferramenta muito utilizada : o marketing 


Mas o que você precisa saber hoje é que o marketing foi criado como uma ferramenta de convencimento. Surgida a partir do nascimento da indústria, com o objetivo de aprimorar todo o processo de vendas , a partir da produção até ao consumidor final. E como isso te afeta hoje? Bem , precisamos entender a dinâmica de mercado, para depois aplicarmos na nossa vida pessoal.

No nosso modelo capitalista, as trocas de mercadorias, produtos e serviços são regidas por diretrizes afim de promover uma estrutura social organizada. São procedimentos que viabilizam as relações de troca ( compra e venda ou outros) de forma disciplinada. São elas: a lei da livre concorrência ; a lei da livre iniciativa. 

Como você age com o seu concorrente? Bem , a lei da livre concorrência impõe limites e estabelece critérios. Com o objetivo de : atuar para coibir abuso do poder econômico , a destruição da concorrência  e aumento abusivo de preços. Por exemplo: se você é livre para produzir uma bolsa , montar uma loja e planejar o quanto você quer vender para ter a margem de lucro que deseja , é porque a organização da sociedade é construída para que essa oportunidade esteja acessível a você. Obviamente essas leis tem uma razão pra existir.


 A força econômica de um país é medida pela capacidade de seus cidadãos de gerar riquezas, de acumular reservas e de pagar impostos. Se o Estado permitir que um outro grupo , organização ou país não deixe você produzir a sua bolsa, que proíba que você tenha um lugar para oferecer seu produto e que não possa lucrar com o resultado do seu trabalho, isso afeta o conceito de território nação , o sistema político em que se está inserido e o sistema econômico. Você moraria em um país que qual o pensamento individual é mais forte que o coletivo? Onde as formas de exercer poder fossem estar sob domínio de autoridades ou grupos tirânicas? Ou que a arrecadação de impostos que você paga não fossem usados para beneficiar seu modo de vida com estabilidade e segurança? 


Essas duas leis são típicas de países com regimes democráticos e capitalistas, mas não é difícil encontrar dentro de democracias insurgências de grupos que querem concentrar o poder, independente do Estado. Você identifica quando vê algumas das seguintes ações:  quando o governo age para facilitar a acumulação de riquezas na mãos de poucos e reprimir direitos gerais a população ( aposentadoria , leis trabalhistas , benefícios sociais, acesso a educação) ; que a partir disso possibilita o surgimentos de  hierarquias que sem regulamentação oprimem com objetivo de condicionar o outro a sua dependência. 


Os carteis, os oligopólios podem usar sua vantagem competitiva e poder financeiro pra que a legislação opere em seu favor ou destruindo negócios que não tem capacidade de competir. Isso fere a livre inciativa. Conceitos como meritocracia e privilégios passeiam no limite da justificativa pela livre concorrência. Se um concorrente cria impedimentos que vão além da estratégia de convencimento e passa a prejudicar com a justificativa de ser melhor que ele, isso não pode ser visto como um ato  de competição regular. É apenas crime. 


A lei de livre inciativa garante a liberdade do indivíduo de desenvolver a atividade que lhe apraz , a livre contratação, direito a propriedade e possuir aquilo que produz . Se o sistema econômico não permite que haja trocas comerciais voluntárias e nem que nem que seja regido pela lei da oferta e da procura ( que são disponibilidade de matéria-prima e nicho de consumidores ) , então não é livre mercado.



Por isso o marketing se localiza nessa transição entre formas inconsequentes de interagir pelo êxito  para um limiar organizado que limita a interferência do Estado nas capacidades individuais de se desenvolver, mas atua de forma coletiva para resguardar que os parâmetros do sistema sejam respeitados.

Para obter uma boa colocação no mercado é preciso, manter uma postura profissional condizente com as exigências do setor a fim de obter notoriedade. E esse é um meio que auxilia na busca de uma boa colocação profissional.

A forma como você percebe essa realidade e pratica, define sua identidade como uma etiqueta social. E por conseguinte define a sociedade em que se quer viver. 




Reescrito 

30/08/2012 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

A qualidade do trabalho em um futuro possível











Uma vez que a comunidade da tecnologia, se organiza, para participar de forma ativa das soluções para os desafios que a sociedade oferece, não só o trabalho, mas também outros campos da ciência adquirem novos significados. Porque não adianta focar no desenvolvimento tecnológico sem aliar o conhecimento a outros ramos da ciência. Como um movimento que nasceu da guerra, isso trás consigo para a sociedade civil, a mesma teoria com viés mercadológico de guerra, que são a constante vigilância, a constante necessidade de geração e consumo de informação, a automação de disparo usados não só na linha de montagem mas também em sistemas de sensores de segurança ou para compras e mecanismos de proteção e segurança.

E para isso , toda comunidade mercadológica se organizar pra criar um ambiente propício para que essas ferramentas se transformem em commodities. Ao assumir esse princípio, os grandes monopólios tendem a subutilizar e rejeitar conceitos como a ciência política, humanas e a biologia para se sobrepor como mercado. E uma vez estabelecidos parâmetros de estudo, de forma que seu desenvolvimento não seja vista como ameaça ao setor, mas como a possibilidade de desenvolver uma sociedade organizada, é possível direcionar a tecnologia de modo que não haja competição com o trabalho.

 A partir daí, os governos exercem a sua função que é regulamentar o mercado, para incentivar tecnologias que contribuem para geração de emprego.


Uma possibilidade seria incentivar o crescimento de monopólios cujo a sua expansão tem a capacidade de gerar empregos equivalentes. Por exemplo, todo monopólio trabalha com a expectativa de consumidor que deseja alcançar para estabelecer seus negócios. Em uma concorrência perfeita, se duas empresas do mesmo setor ocupassem a mesma região, cada uma teria 50% do mercado. Mas não é assim que funciona no capitalismo. E as variáveis de consumo passam desde o preço do produto, o custo da matéria prima até o custo da mão de obra. E é aqui que a robótica e a automação começam a competir com o trabalho.

Para melhorar o seu desempenho , as empresas precisam buscar soluções. E uma alternativa através da regulamentação do estado, é o barateamento do custo do empregado. É preciso gerar um sistema de compensação eficiente para que o modelo de geração de emprego funcione, sem afetar a qualidade e as garantias do trabalhador. Através do gerenciamento dos incentivos fiscais (impostos) , é possível negociar uma nova variável de demanda , como a diminuição dos turnos de trabalho ( para gerar mais empregos) , mantendo garantias dobrando o valor a hora trabalhada e incentivos a tecnologia aliadas ao trabalho, e não substitutas. Aplicando incentivos direcionados, cuidando que esse variante não seja um fator inflacionário.

Mas isso não basta. É preciso repensar trabalho na sua função e ofício. O tipo de atividade podem ser divididas em três áreas de atuação. O setor primário, que garante o fornecimento de matéria prima, como agricultura e mineração; o setor secundário representado pelas indústrias e o setor terciário de comércio e serviços. A robótica já é uma realidade nos setores primário e secundário preenchendo o lugar da mão de obra operacional e o que requer a força física. Hoje , essa realidade já se faz presente no setor terciário, com a substituição de processo de atendimento, por serviço de automação.


O que pode ser entendido, é que o trabalho braçal e manual é o que vem sendo substituído pelas máquinas e ainda que tenha dominado 2/3 da área de atuação, não tem como prevalecer no setor de serviços. Mas esse último setor comporta a demanda de geração de emprego? A resposta é não. Considerando que o trabalho é uma atividade essencial para sobrevivência e manutenção da qualidade de vida, o problema de má distribuição de renda é intensificado. A educação, apesar de ser fundamental, não vai resolver a vala que se cria entre a pobreza e a riqueza, intensificando a distância entres as classes.

 Sem contar o quanto isso afeta a demanda de consumo. O ofício em si, que empregam as tarefas braçais e manuais precisam de um substituto que absorva esse contingente de pessoas, não só pela manutenção de classes, mas também pela manutenção do estado. Enquanto isso, funções que tenham o trabalho intelectual exercendo o conhecimento teórico e científico, seguem incólume. Até o dia em que essa diferença atingir o colapso.


O que a tecnologia representa em nossas vidas?







Uma vez que a tecnologia e a ciência , já fazem parte do nosso convívio, cabe a nós dizer que posição ocupará em nossas vidas. Existem maneiras, de forma pacífica ,para trilhar esse caminho sem que ocupe na sociedade o espaço além do que lhe cabe. Isso começa através da própria comunidade cientifica, direcionando seus esforços para contribuições mais cooperativas. A medida que a tecnologia foi se desenvolvendo, até se transformar em commodities, percorreu o caminho da comunicação, artefatos de produção armamentista , para depois explorar a logística industrial e influencia toda comunidade gamer com jogos de simulação de guerra e aventura sociais.

Hoje a tecnologia explora a inteligência artificial e a capacidade de resolver problema complexos com algorítimos, a substituição do trabalho humano como força tarefa, a otimização da vigilância, a mecanização dos processos de compra e automação por commodities, como celulares e carros que andam sozinhos.

Mas para quê serve tudo isso? A maioria das soluções mantêm o seu foco para alimentar anseios da elite. Ou seja , até aqui não há a preocupação em garantir uma integração social com as máquinas, apenas substituir a presença humana. Se por um lado resolve o problema logístico para grandes monopólios, por outro lado provocam um certo colapso na relação do indivíduo com o trabalho. A capacidade de tomar decisões podem ser substituídas por máquinas? Atribuir personificação sentimental dá um caráter humano e substitui a função do criado. Uma necessidade típica de um grupo elitista.

O uso de máquinas no trabalho é um capítulo a parte. Ela pode substituir uma cadeia inteira de processos, o que é excelente para a produção, com menos custos de mão-de-obra e aumento dos lucros dos monopólios, mas deixa um vazio para a classe de trabalhadores que perdem a função nesse espaço, diminuindo drasticamente a capacidade do setor de gerar emprego, no ramo industrial.




Já a vigilância, ganha um caráter mercadológico, através de táticas de guerra para promover o controle social típico dos estados neoliberalistas. Aumentando e difundindo esse poder na mão de poucos.




E por fim a mecanização dos processos de compra com menos intermediário direto de vendedor afetando a geração de emprego no setor de serviços e a automação de pequenos processos diários como streaming de músicas, aplicativos , como forma de inovar em setores e serviços que entraram em declínio, para manutenção e criação de novos mercados.

A renovação necessária na era da tecnologia









Como as novas tecnologias podem estar voltadas à inovações necessária?  Basta que a comunidade científica se dedique, sem restrições políticas, aos desafios da sociedade moderna. Existem pelo menos alguns problemas dos quais a comunidade científica pode direcionar seus esforços.

A primeira delas, é a biotecnologia. Hoje ela está voltada na produção de alimento em larga escala, a conservação, os produtos geneticamente modificados que também são fontes de reação duvidosa pelo organismo humano. Afim de atender a demanda mercadológica.


 Ao mesmo tempo , deixa de lado a construção das micro cadeias alimentares. Ambientes, urbanos, rurais, áreas preservadas constantemente entram em conflito devido ao aumento da população, entre outros fatores. O ser humano não tem uma visão clara de como seu desenvolvimento, afeta os outros. E nem como esses outros espaços afetam a nossa sobrevivência. O homem é capaz de recriar estruturas urbanas em outros ambientes, paisagens que tem como objetivo referência estética, de progresso e longevidade, transportar bacias de água para criar represas e projetos de irrigação ,buscar metais preciosos. Mas são soluções que trabalham com que já existe, o homem não cria nada. Modifica o seu entorno e interfere nos ecossistemas, produzindo ilhas de calor, provocando extinção de espécies, diminuindo áreas vegetação nativa, alterando processos geológicos que ocorreriam em milhões de anos, alterando ciclos chuvas, provocando desertificações e a altera a perpetuação de cadeias alimentares, seja animal ou vegetal. Diante dos desafios de crescimento populacional, como é possível manter os ambientes rurais, urbanos e ecossistemas em equilíbrio?

Há ainda questões a serem resolvidas como, por exemplo, os efeitos nocivos causados pela indústria tipo, a poluição, produção de lixo, o descarte típico da depreciação do produto ao longo dos anos e a reciclagem. De forma que a indústria consiga controlar todo o processo de uso, ao invés de se limitar até o momento da compra do produto.


Por fim temos a relação do homem com as novas tecnologias. A máquina não gera emprego, retira. Então é preciso pensar como inserir a máquina no contexto do trabalho. Para isso é preciso ter a percepção da divisão entre os operacionais e técnicos; os de operações genuinamente táticas e os cargos estratégicos. E a melhor das hipóteses , seria projetar a força e a capacidade de produção na máquina, sem deixar que a capacidade técnica humana seja substituída. E aqui cabe uma discussão mais aprofundada sobre o futuro do trabalho.

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

O fim do trabalho



Para saber sobre a qualidade de vida em um país, um dos indicadores mais importantes é a relação com o trabalho. Isso influencia outras variáveis como os índices de pobreza, educação e até o de violência. Mas há que se considerar os indicadores que influenciam a própria capacidade de gerar empregos. Entre eles estão o desenvolvimento saudável do agronegócio, indústria e comércio.

Mas, se com a revolução industrial, a produção em massa gerou uma necessidade de mão-de-obra extensiva, esse processo também buscou formas de baratear custos através da mecanização. E isso iniciou a terceira revolução industrial, do qual chamamos a modernização pela robótica, biotecnologia, estudo da genética humana,eletroeletrônica e informática.
 
A partir da década de 50 , a corrida por tecnologia bélica, durante a guerra fria e a eminência da segunda guerra, promoveu o desenvolvimento de equipamentos de disseminação de informação, como a internet e as variedades de softwares. A televisão por exemplo, se estabeleceu, ao longo de pelo menos 50 anos, como uma das maiores fontes de poder ligado à política e ao entretenimento. Com essa inovação , o high tech se voltou para o mercado através de construção de soluções para indústria e como uma nova forma de commodities (celulares e etc). E então surgiu a robótica.


A robótica veio a princípio para facilitar a produção em massa e a medida que progride vem ocupado o papel de funções manuais através de tarefas mecânicas. E assim tem dominado o agronegócio a indústria e o comércio através de commodities. Para extensas áreas de lavouras, a biotecnologia oferece recursos de plantio, manutenção e colheita, enquanto que no comércio a tendência são atendimentos eletrônicos e informatizados realizado por aplicativos de comando, chamado de assistentes virtuais.

 
Mas , o que por um lado, causa um barateamento da produção e teoricamente do valor final do produto ( aquele preço que chega nas prateleiras dos supermercados) ,também é responsável por um déficit na geração de emprego e de renda. E assim,o aumento da produção e desenvolvimento da indústria deixa de ser indicadores de contração. Interferindo regionalmente, na qualidade de vida local, somente quanto ao pagamento de imposto ao governo, pelo uso do solo. Uma vez que o intuito de políticas públicas de atrair monopólios com incentivos fiscais e até isenção de imposto é gerar mais empregos para garantir mais qualidade de vida à população, esse objetivo não se torna alcançável.

Aqui vemos claramente como uma gestão neoliberalista do estado tem uma forte tendência de proteger mercados e o setor privado ao invés de concertá-lo. Quando a função do governo é comprometida com uma gestão político-administrativa , sua função impede naturalmente o desagregamento da qualidade das relações que mantem a sociedade e também sustentam a própria existência do Estado.



E uma das formas de conciliar esse problema crescente dos novos tempos, seria aliar o crescimento dos monopólios através da capacidade que sua expansão tem de gerar empregos. Essa variável seria capaz de baratear o custo do vínculo empregatício (ou outro encargo que desafogue esse) à medida que sua capacidade produção atingisse uma larga curva de demanda. Assim o emprego deixaria de onerar de forma significativa o custo de produção. Ao mesmo tempo mantendo a qualidade dos salários ocasionando tempo e recurso para desenvolver sistema que tenha a capacidade de consumir acima da linha da sobrevivência. Enquanto a robótica seria forçada a desenvolver à partir de um princípio que gere mais empregos, auxiliando a produção. E não apenas substituindo.

terça-feira, 10 de março de 2015

Vídeo : Why work doesn't happen at work








Por que o trabalho não acontece no trabalho?

Boa,pergunta!
Esse é um vídeo antigo mas atual.
Está em inglês





let´s go level up,
let´s go to level up

domingo, 1 de março de 2015

Jornalismo na era da overdose da informação






Nessa época da supervalorização de conteúdo, o jornalismo tem sido alvo fácil do descrédito de uma população jovem, que se intitula muito bem informada, ao ponto de desmerecer os meios tradicionais de informação.  Entre jogo de palavras e conclusões superficiais, vai se formando uma geração que entende pouco do muito que lê. E por não ter referências, consegue facilmente se deixar acreditar em conclusões que demonstram ser tão partidárias, quanto aquelas em que se queixam contra.


O jornal surgiu pela necessidade de propagar resoluções do governo que atingia a todos, que entre outras coisas atendiam aos interesses de classe do império romano. Também, Cesar se utilizou a ACTA DIURNA para informar sobre conquistas militares e políticas, mas suprimindo derrotas e escândalos. O jornal era feito manualmente através de vários correspondentes para acompanharas notícias.

O jornalismo tem por objetivo a propagação da informação comum à população, mas ela nunca foi imparcial. Há os partidários políticos conservadores ou radicais, há os partidários da verdade, há os que atendem a interesses empresariais e os que omitem por interesse próprios de visibilidade ou fama.




O que muda é a capacidade que um meio de comunicação tem de influenciar na opinião comum em momentos históricos, como quando fez valer a sua importância na época da revolução francesa.Nesse momento a propagação do debate se tornaria um fator relevante, em uma ocasião que simplesmente mudou os rumos da humanidade através de disputa não apenas de poder, mas que resultou em exemplo de constituição de direitos humanos e democracia no mundo todo.Para quem já folheou o jornal pasquim conhece como a crítica política é feita através de charge, porque também foi um veículo de comunicação importante na época da ditadura.




Hoje, o que se vê é uma disputa por audiência que inverte os valores da comunicação em troca de um público cativo do qual precisa chamar a atenção. Um público que se aliena ainda mais porque não sabe pelo que lutar ou o que defender ainda que tenha acesso diário a uma overdose de informação. Se apoiam em lideres anarquista que nem entendem o que dizem, mas afirmam confiadamente que o futuro da comunicação está na deepweb. E para tornar cada vez mais forte a sua própria influência sobre a massa de manobra que construiu, dispara suas armadilhas de sofismas diárias pra induzir ao erro. E induzir uma pessoa a tirar conclusões precipitadas sobre algo ou alguém, passa longe de ser brincadeira e ultrapassa as barreiras da manipulação. Portanto há quem pratique tudo aquilo que diz lutar contra, sem ao menos se dar conta disso. O melhor tipo de massa de manobra é aquele que não se considera um.

A Deepweb é considerada quase um templo mor daqueles que julgam a tudo a todos que estejam fora dela, como hipster.Um fruto da internet, que começou a existir a partir das necessidades militares de comunicação.
Em 2013, 43 jornalistas foram mortos 
Ela é de fato uma ferramenta muito importante de comunicação hoje, porque lá o jornalismo onde os países ditatoriais proíbem a livre opinião, acaba se tornando um lugar seguro para a divulgação de informação em tempo real do que acontece.  Mas a questão é que apenas o fato de uma busca não estar em um buscador regulamentado como google, não torna ninguém mais cidadão ou menos alienado. Qualquer pessoa que tenha uma base escolar satisfatória ao ponto de saber que Tiradentes foi um manipulado ao invés de herói e que o EUA não teria conquistado a sua independência sem a ajuda da França, não se impressionaria ao se deparar com fatos ou dados, antes não difundidos.

A livre opinião é o que torna o cidadão mais consciente do seu papel na sociedade, aceitando pacificamente ou não. Mas uma sociedade cega pode se tornar tão facilmente manipulável quanto radicalmente anarquista. E o melhor exemplo disso é ir pra rua sem saber sobre o que lutar. Uma massa unida, mas sem unidade é como uma onda que passa, faz seus estragos e não muda nada.



É importante ressaltar que a falta de crítica empobrece todos os setores da sociedade, que, teoricamente se transforma para melhorar. Os meios de comunicação são importantes para a democracia, assim com os críticos são importantes para consolidar uma opinião. O medo de que uma população consciente seja a causa do anarquismo, pode se vencido a partir do momento em que se tem a exata noção de que lutar pela igualdade não é quebrar tudo e consumir melhor não é consumir menos. Os desafios se tornam maiores a partir do momento em que a qualidade em todos os níveis de produção tem que seguir juntas e que decadência de alguns setores não se torna um vácuo, será inevitavelmente transformada em outra coisa.


Mas quando se fecha olhos para o que está acontecendo a fim de obter um resultado imediato, é em longo prazo que se percebe a degradação que acontece em cadeia sem possibilidade de cura. Uma sociedade com má formação não produz bons frutos.




sexta-feira, 28 de março de 2014

Infográfico: Marketing de conteúdo

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Jornalismo na era da overdose de informação






Nessa época da supervalorização de conteúdo, o jornalismo tem sido alvo fácil do descrédito de uma população jovem, que se intitula muito bem informada, ao ponto de desmerecer os meios tradicionais de informação.  Entre jogo de palavras e conclusões superficiais, vai se formando uma geração que entende pouco do muito que lê. E por não ter referências, consegue facilmente se deixar acreditar em conclusões que demonstram ser tão partidárias, quanto aquelas em que se queixam contra.


O jornal surgiu pela necessidade de propagar resoluções do governo que atingia a todos, que entre outras coisas atendiam aos interesses de classe do império romano. Também, Cesar se utilizou a ACTA DIURNA para informar sobre conquistas militares e políticas, mas suprimindo derrotas e escândalos. O jornal era feito manualmente através de vários correspondentes para acompanharas notícias.

O jornalismo tem por objetivo a propagação da informação comum à população, mas ela nunca foi imparcial. Há os partidários políticos conservadores ou radicais, há os partidários da verdade, há os que atendem a interesses empresariais e os que omitem por interesse próprios de visibilidade ou fama.





O que muda é a capacidade que um meio de comunicação tem de influenciar na opinião comum em momentos históricos, como quando fez valer a sua importância na época da revolução francesa.Nesse momento a propagação do debate se tornaria um fator relevante, em uma ocasião que simplesmente mudou os rumos da humanidade através de disputa não apenas de poder, mas que resultou em exemplo de constituição de direitos humanos e democracia no mundo todo.Para quem já folheou o jornal pasquim conhece como a crítica política é feita através de charge, porque também foi um veículo de comunicação importante na época da ditadura.




Hoje, o que se vê é uma disputa por audiência que inverte os valores da comunicação em troca de um público cativo do qual precisa chamar a atenção. Um público que se aliena ainda mais porque não sabe pelo que lutar ou o que defender ainda que tenha acesso diário a uma overdose de informação. Se apoiam em lideres anarquista que nem entendem o que dizem, mas afirmam confiadamente que o futuro da comunicação está na deepweb. E para tornar cada vez mais forte a sua própria influência sobre a massa de manobra que construiu, dispara suas armadilhas de sofismas diárias pra induzir ao erro. E induzir uma pessoa a tirar conclusões precipitadas sobre algo ou alguém, passa longe de ser brincadeira e ultrapassa as barreiras da manipulação. Portanto há quem pratique tudo aquilo que diz lutar contra, sem ao menos se dar conta disso. O melhor tipo de massa de manobra é aquele que não se considera um.

A Deepweb é considerada quase um templo mor daqueles que julgam a tudo a todos que estejam fora dela, como hipster.Um fruto da internet, que começou a existir a partir das necessidades militares de comunicação.
Em 2013, 43 jornalistas foram mortos 
Ela é de fato uma ferramenta muito importante de comunicação hoje, porque lá o jornalismo onde os países ditatoriais proíbem a livre opinião, acaba se tornando um lugar seguro para a divulgação de informação em tempo real do que acontece.  Mas a questão é que apenas o fato de uma busca não estar em um buscador regulamentado como google, não torna ninguém mais cidadão ou menos alienado. Qualquer pessoa que tenha uma base escolar satisfatória ao ponto de saber que Tiradentes foi um manipulado ao invés de herói e que o EUA não teria conquistado a sua independência sem a ajuda da França, não se impressionaria ao se deparar com fatos ou dados, antes não difundidos.

A livre opinião é o que torna o cidadão mais consciente do seu papel na sociedade, aceitando pacificamente ou não. Mas uma sociedade cega pode se tornar tão facilmente manipulável quanto radicalmente anarquista. E o melhor exemplo disso é ir pra rua sem saber sobre o que lutar. Uma massa unida, mas sem unidade é como uma onda que passa, faz seus estragos e não muda nada.

Cultura da impunidade

É importante ressaltar que a falta de crítica empobrece todos os setores da sociedade, que, teoricamente se transforma para melhorar. Os meios de comunicação são importantes para a democracia, assim com os críticos são importantes para consolidar uma opinião. O medo de que uma população consciente seja a causa do anarquismo, pode se vencido a partir do momento em que se tem a exata noção de que lutar pela igualdade não é quebrar tudo e consumir melhor não é consumir menos. Os desafios se tornam maiores a partir do momento em que a qualidade em todos os níveis de produção tem que seguir juntas e que decadência de alguns setores não se torna um vácuo, será inevitavelmente transformada em outra coisa.



Mas quando se fecha olhos para o que está acontecendo a fim de obter um resultado imediato, é em longo prazo que se percebe a degradação que acontece em cadeia sem possibilidade de cura. Uma sociedade com má formação não produz bons frutos.