-

Publishing

Mostrando postagens com marcador série insights. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador série insights. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 21 de março de 2025

INSTINTO MATERNO - parte 2

 


Ambas se cruzaram no dia da entrevista, enquanto uma chegava a outra estava de saída, as pressas. Luana pensou, ' isso pode ser uma funcionária antiga sendo demitida'. Sentiu o pouco de pena, pelo estado emocional da garota. Quis que oferecer uma palavra de conforto, mas era uma desconhecida. E passou tão rápido que não deu tempo nem de completar a frase em pensamento, enquanto notava uma de suas lágrimas no assoalho. 


Já Mayara, nem tinha notado a sua presença, seu semblante era sério e determinado. Em sua mente, só verificava os saltos formais que tinha nos pés, com intuito de parecer mais alta que o normal, mas que não lhe dava a mesma dinâmica , que praticava  em suas corridas. Que erro aquele salto provocou em suas expectativas! Naquele momento ela corria de ou para alguma direção, sempre focada em seus objetivos, que era como se sentia segura para tomar decisões. O momento em que pensava menos no impacto no seu joelho do que calçando um salto. Menos preocupações , dizia ela, capacidade de focar no que queria em todos os âmbitos da sua vida. Multifocada em seus pensamentos, não queria que aquelas preocupações lhe causassem descuidos que provocassem tendinites, que deixassem seu corpo fora de controle. As decepções não lhe impediam de correr.  Ela apenas corria do que não se encaixava. Aquele salto, não era o que queria. Passos de pensamento que duraram o tempo de um lágrima.


Quando Luana entrou na sala da entrevista, foi recebida por jovem galã sorridente. Super falante, discursava sobre o imaginário criativo daquela empresa. Eram dois minutos ,entre uma pergunta de seleção e a outra, dizendo sobre os altos salários ,prêmios ,a Networking. "Mesmo que não faça carreira aqui, você poderá trabalhar em qualquer lugar, dizia ele. Pareceu extremamente promissor para Luana, atendia a sua necessidade de suprir as expectativas de futuro que seu pai planejou para ela. 

Todos os direitos reservados

* merchandasing experimental: O conteúdo  pode conter citação de marcas ou produtos, mas a aparição não caracteriza que o conteúdo foi feito em seu nome.

AVISO: ESTÁ ABERTA TEMPORADA  DE PUBLICIDADE :

sexta-feira, 14 de março de 2025

INSTINTO MATERNO


O que pode se dizer do instinto materno, além de  que se trata da disposição que uma mulher tem para ficar disponível a uma  pessoa, em detrimento do seu bem estar, considerando uma situação de vulnerabilidade?  O que é típico da condição de ser mãe. Mas não significa que esse instinto feminino seja sua única função. No contexto de ser mulher , os papeis que a ela quer assumir, os que podem assumir, os que conseguem assumir e o que lhes são impostos, são barreiras limitantes do seu potencial, gerados por conflitos de interesses sociais. Qual é o local da mulher? Vislumbrar a sociedade como um berço do seu legado, tratando a todos como se fossem seus filhos? Quais são as vulnerabilidades sociais? Necessidades fisiológicas , de status e de auto aceitação que precisam ser preenchidos? Quais os contexto sociais que existem ? Na família? No trabalho? Nas relações sociais? Cabe a própria mulher , e não ao homem se posicionar decidindo o que quer se tornar . Porém a sua atitude sempre virá com riscos e desafios a serem superados. Um caso a se pensar, sem julgamentos. Veremos.

Era um dia ensolarado, quando duas mulheres, uma de cada lado da cidade, decidiram que iam se candidatar em uma mesma empresa de publicidade,  ao cargo de atendimento. Uma soube por acaso , em uma conversa informal com amigos. A outra estava dedicada  já a algum tempo, pesquisado as agências da cidade e aquela empresa era uma das quais tinham aquele imaginário coletivo de um lugar cheio de criatividade ,alegria e respeito a próximo. Embora fosse muito consciente de qualquer empresa dessas tem um ambiente muito competitivo, resolveu tentar. Ambas tem a mesma idade, a mesma formação e habilidade profissional. Mas são filhas de pais com criação completamente diferentes.

Mayara, cujo os pais são mais velhos e viveram intensamente os anos 70's viveu em um ambiente cheio de referências dessa época, tanto musicais, quantos comportamentais, sobre conceitos de paz, liberdade sexual, preocupação com a coletivo e o meio ambiente. Então ela se via em volta por essa identidade, que mesmo se considerando uma pessoa mais urbana, existe uma certa admiração do qual ela se inspirava para viver a sua vida ,com um maior grau de moderação, até mesmo pelo fato de ser de outra geração.



Já a Luana, é filha de pais do anos 80's. Sua geração se dedicava mais ao trabalho, sendo extremamente pós modernista, focados em acumular riquezas através do trabalho. Era uma família que tinha uma condição de vida estável, mas porque eram extremamente regrados e metódicos com as finanças. Por isso conseguiram passar o tempo de crise estabilizar. Luana sentia o peso dessa pressão, que se refletiam em suas escolhas profissionais. Fazer o que gosta é em casa, diziam os pais, na rua a prioridade é por algo que renderia dinheiro.


Todos os direitos reservados


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

As histéricas




Não é atoa que os homens investem no discurso de chamar as mulheres de histéricas.  Isso lhes garantem a projeção de infantilização da mulher, que lhes asseguram uma melhor posição social. Historicamente falando, o papel de progenitora é tão adorado quanto limitado em suas capacidades sociais. A mulher é a que move a sociedade. Mas é o homem que a constrói.


Tendo essa perspectiva social em vista vamos conhecer a história de Eduardo e Carla. Ambos trabalham na mesma empresa, em filiais diferentes. Ambos fazem parte de um grupo de diretores compostos por pelo menos 15 pessoas , administrando 17 regionais. Duas delas eram disputadíssimas! Com capacidade de gerar mais lucro e também de expandir para quatro. Ao mesmo tempo , os diretores dessas duas filiais receberam uma proposta de um grupo de outro setor em outra área de atuação e aceitaram . Essa dupla de diretores, embora em filiais diferentes, trabalhavam juntos e esse modelo de gerenciamento das lojas dava muito certo! Lucravam muito,  tinha uma cartela de cliente fieis e conduzia a marca da empresa para outro patamar.

 Carla estava encantada com aquele case de sucesso e admirava Mariana, uma das duplas, profunda e sinceramente. Várias vezes conversavam , trocavam experiências e conselhos. Mariana via nela, potencial e o objetivo era indicar como sua substituta, prevendo sua projeção de carreira para outro lugar. Por isso advertiu: " Vou te indicar ao conselho, mas quando estiver aqui tenha cuidado! Nós administramos riscos muito altos e concorrente muito fortes! O que nos consolidou, foi aproveitar os espaços que tínhamos para crescer. Por isso, quando estiver nessa posição, não tenha pressa. E não mude a estratégia até que determinada situação aconteça. 


Já Eduardo , estava bem posicionado entre as 15 outras filias, mas existia um motivo para isso: Ser homem , para ele, bastava. Isso lhe garantia o status que lhe cabia tão bem, como homem de negócios. E esse papel , ele sempre interpretou muito bem. Estava sempre bem vestido, tinha retórica , uma lista enorme de network e poucos inimigos. Um desses era Carla.


Eduardo entrou nessa empresa, por indicação atendendo a um favor que tinha prestado a um amigo. Ele não cresceu na empresa como Carla. Costumava deixa o trabalho pesado na mão de terceiros, dos quais reclamavam que ele o sobrecarrega de tarefas. E se dedicava a socializar fazendo eventos internos na empresa. Ele criou um evento para agradar a direção geral, do qual os diretores de todas as filiais reuniam planos de negócios que, disputavam dentre os quais seriam executado como plano global. O vencedor ganhava uma bela comissão. Mas Eduardo ganhava prestígio do CEO, o respeito e admiração de todos os seus colegas, um fundo de investimentos para administrar e 14 planos de negócios prontos que ele adaptava para aplicar em sua própria filial. Ninguém nunca percebeu. Ou não se importava. Afinal era um preço muito baixo a se pagar , por tanto benefícios que o CEO liberava. Menos Carla. Ela percebia tudo. E se importava.


Todos os direitos reservados

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Pense como um Insighter









Frequentemente nos deparamos com situações que não sabemos como agir. O mundo é repleto de ambientes , situações e acasos que estão fora do nosso controle quando nem sempre estamos no modo pro. 

Todos nós somos o resultado de como nossa família nos criou, nosso pequeno universo de crença e valores. Do que amamos e do que rejeitamos. Do que vivemos e pensamos. E do que experimentamos.



Mas a vida não vem um com manual de instrução. E nem em modo teste. E assim perdemos grandes oportunidades de ter vivido, sentido ou construído algo com resultados diferentes. Quando consideramos apenas o ponto de vista individual, sem se responsabilizar ou entender o outro, a situação ou o ambiente como deveríamos, falhamos. 

Falhamos como pessoa, falhamos como profissional e falhamos como sociedade. Nossos direitos individuais dependem do que fazemos no coletivo como família, como sociedade e como nação.


O papel que desempenhamos como parceiros, pais ou filhos, como empregados ou como patrões, como cidadãos  ou governantes, segue um fluxo que dita o que somos e para onde vamos.

Quem é você? E aonde quer chegar? Como suas ambições e desejos pessoais constroem ou destroem , o ambiente a sua volta, as pessoas e os lugares? E quais são os impactos das suas ações, ou a falta delas, coletivamente?

The Insighters nasceu com uma missão de desenvolver no individuo, a capacidade de auto reflexão, sem julgamentos.  Mas o conhecimento tem que ser uma relação causal, com as atitudes, senão perde a sua  razão de existir.


Então fica a pergunta: De tudo que aprendeu, qual você pratica? Seja para se relacionar melhor com os outros, conquistar seus objetivos e desenvolver ,quanto para rejeitar, evitar ou reprimir. Com o que você se identifica para viver as suas realizações pessoais? Qual o seu legado para o mundo, para a sociedade, para as pessoas a sua volta? E como os outros te afetam positiva ou negativamente?


Nesse semestre está no ar a série, " Pense como um Insighter" , que estreia como objetivo de apresentar uma série de exemplos para discutir como você , nossa audiência , como aplicar na vida o modo Insighters de pensar. E queremos a sua participação para ensinar uns aos outros, dividindo e partilhando experiências relacionados aos assuntos correlatos, ou nos dizer o que você faria diferente.


Esperamos por vocês nos comentários de cada episódio de postagem.



Publisher tag