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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Como você vende seu trabalho?


É dificil competir na internet? todo mundo quer likes, coraçãozinho , curtidas. Segue e compartilha! São as regras de engajamento, todos nós queremos que o nosso trabalho valha a pena. Queremos ser aceitos, pertencer a um grupo e ser estimados. Nos comportamos como marcas ou as marcas se comportam como a gente? Com todo mundo vendendo seu próprio peixe , desponta uma ferramenta muito utilizada : o marketing 


Mas o que você precisa saber hoje é que o marketing foi criado como uma ferramenta de convencimento. Surgida a partir do nascimento da indústria, com o objetivo de aprimorar todo o processo de vendas , a partir da produção até ao consumidor final. E como isso te afeta hoje? Bem , precisamos entender a dinâmica de mercado, para depois aplicarmos na nossa vida pessoal.

No nosso modelo capitalista, as trocas de mercadorias, produtos e serviços são regidas por diretrizes afim de promover uma estrutura social organizada. São procedimentos que viabilizam as relações de troca ( compra e venda ou outros) de forma disciplinada. São elas: a lei da livre concorrência ; a lei da livre iniciativa. 

Como você age com o seu concorrente? Bem , a lei da livre concorrência impõe limites e estabelece critérios. Com o objetivo de : atuar para coibir abuso do poder econômico , a destruição da concorrência  e aumento abusivo de preços. Por exemplo: se você é livre para produzir uma bolsa , montar uma loja e planejar o quanto você quer vender para ter a margem de lucro que deseja , é porque a organização da sociedade é construída para que essa oportunidade esteja acessível a você. Obviamente essas leis tem uma razão pra existir.


 A força econômica de um país é medida pela capacidade de seus cidadãos de gerar riquezas, de acumular reservas e de pagar impostos. Se o Estado permitir que um outro grupo , organização ou país não deixe você produzir a sua bolsa, que proíba que você tenha um lugar para oferecer seu produto e que não possa lucrar com o resultado do seu trabalho, isso afeta o conceito de território nação , o sistema político em que se está inserido e o sistema econômico. Você moraria em um país que qual o pensamento individual é mais forte que o coletivo? Onde as formas de exercer poder fossem estar sob domínio de autoridades ou grupos tirânicas? Ou que a arrecadação de impostos que você paga não fossem usados para beneficiar seu modo de vida com estabilidade e segurança? 


Essas duas leis são típicas de países com regimes democráticos e capitalistas, mas não é difícil encontrar dentro de democracias insurgências de grupos que querem concentrar o poder, independente do Estado. Você identifica quando vê algumas das seguintes ações:  quando o governo age para facilitar a acumulação de riquezas na mãos de poucos e reprimir direitos gerais a população ( aposentadoria , leis trabalhistas , benefícios sociais, acesso a educação) ; que a partir disso possibilita o surgimentos de  hierarquias que sem regulamentação oprimem com objetivo de condicionar o outro a sua dependência. 


Os carteis, os oligopólios podem usar sua vantagem competitiva e poder financeiro pra que a legislação opere em seu favor ou destruindo negócios que não tem capacidade de competir. Isso fere a livre inciativa. Conceitos como meritocracia e privilégios passeiam no limite da justificativa pela livre concorrência. Se um concorrente cria impedimentos que vão além da estratégia de convencimento e passa a prejudicar com a justificativa de ser melhor que ele, isso não pode ser visto como um ato  de competição regular. É apenas crime. 


A lei de livre inciativa garante a liberdade do indivíduo de desenvolver a atividade que lhe apraz , a livre contratação, direito a propriedade e possuir aquilo que produz . Se o sistema econômico não permite que haja trocas comerciais voluntárias e nem que nem que seja regido pela lei da oferta e da procura ( que são disponibilidade de matéria-prima e nicho de consumidores ) , então não é livre mercado.



Por isso o marketing se localiza nessa transição entre formas inconsequentes de interagir pelo êxito  para um limiar organizado que limita a interferência do Estado nas capacidades individuais de se desenvolver, mas atua de forma coletiva para resguardar que os parâmetros do sistema sejam respeitados.

Para obter uma boa colocação no mercado é preciso, manter uma postura profissional condizente com as exigências do setor a fim de obter notoriedade. E esse é um meio que auxilia na busca de uma boa colocação profissional.

A forma como você percebe essa realidade e pratica, define sua identidade como uma etiqueta social. E por conseguinte define a sociedade em que se quer viver. 




Reescrito 

30/08/2012 

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

O lado obscuro da força

 

Como você escolhe de " que lado " se posicionar na vida ? Você deseja estar do lado do 'bem' independente se isso te proporcionará maior ou menor grau de adversidades? ou prefere ser mau para conseguir o quer a qualquer custo , independente das consequências que isso provoque? Prefere ser bom naquilo que faz , sabendo que será desafiado pela  cobiça alheia, ou ser ruim não é importante desde que tenha a capacidade de deixar o seu entorno abaixo de você? Essa deve ser uma reflexão silenciosa , pra que possa avaliar o cerne das suas atitudes, de forma honesta.  Mas não é um texto para ensinar a ser bom ou sobre o que é ser do bem.

Ser uma pessoa malvada não é um problema hoje em dia. Moralidade passa por mudanças ao longo do tempo. O que nunca muda é a necessidade de prevalecer sobre  o outro naquilo  que almeja , a qualquer

custo, sob qualquer  circunstância. Antes de existir organizações sociais e até mesmo o conceito de moral, o que prevalecia era o instinto de sobrevivência, que apenas considerava uma das mais básicas e primitivas necessidades humanas. A medida em que foram formadas estruturais sociais , surgiram outras necessidades, como as de poder , reconhecimento e riquezas que não são essenciais para a sobrevivência. Dos quais também nasceram a necessidade de status. Condecorações e proezas diferenciam e separam um ser humano do outro por classes. Desde então foi construída uma ordem política em torno.


Star Wars é um filme que revolucionou o cinema ao contar a história pela ótica do malfeitor. Nele é descrito a trajetória de um homem  até o lado obscuro da força. Definições filosóficas classificam 3 formas para isso aconteça: A fraqueza, o ressentimento e  a sociedade.

 A fraqueza acontece a partir do momento que a capacidade humana é condicionada a imposição de limites no outro. Quando alcançar um objetivo não depende da competência, habilidade e aptidão  pessoal e compele a submeter  todo ambiente , a uma condição inferior. Seja por lei, por castração do outro, ou pela força.

O ressentimento é o que condiciona a fraqueza. A insatisfação é o impulso motor que projeta a reação de tirar dos outros, aquilo que se almeja. Quando uma pessoa fraca  não está feliz consigo mesma, o meio de obter o que se quer , é destruindo quem tem. É o que torna as pessoas em más.


Já a sociedade é o que glorifica essa condição. Primeiro por motivos econômicos. É necessário que insatisfação seja um motivo de compra. O descontentamento leva a comprar com o objetivo de se comparar ao outro ou pra provar alguma coisa. E não apenas pelas necessidades básicas de sobrevivência. Já as pessoas satisfeitas na vida, no trabalho, no amor consomem menos. Em segundo lugar é sobre a diferenciação de classes. É necessário um objeto de comparação. Mas riqueza , poder e beleza são os valores base de um sistema conservador e aristocrata cujo a fraqueza é manter outras classes sob domínio e submissão.


Atitudes como caridade por exemplo, não é uma demonstração de bondade, e sim a manutenção de uma posição. Por outro lado quando tem sua riqueza, status  ou beleza desafiados, suas fraquezas se manifestam. O outro fator é o poder. Cujo o terceiro motivo e mais perigoso , é a concentração de poder baseado na força como forma de governo. O hábito das atitudes individuais é o que levam a aceitação de regimes políticos dos quais os identifiquem. Daí nasce a moral da tirania.
















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1705/2012// Revisado

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Publicidade e propaganda



Uma das características mais marcantes das metrópoles cujo a propensão é para o entretenimento e mercado financeiro é a forte atuação no ramo da publicidade e propaganda. A primeira se dedica a difusão comercial de produtos e serviços, enquanto a segunda é a peça publicitária em si. 

Embora haja registro desde a antiguidade , junto com a invenção da escrita, a propaganda se desenvolveu e profissionalizou com invenção da indústria. Os primeiros anúncios surgiram em jornais na Inglaterra em 1650 e nos EUA em 1704. No Brasil, em 1808, com o primeiro jornal do Rio de Janeiro. Logo depois veio o surgimento do rádio e da tv.


O surgimento dessa profissão é um fenômeno novo, como a carreira em administração, por exemplo. Surgiram a partir da produção em massa , que demandavam o escoamento para gerar lucro. Essa é a lógica do capitalismo . A concorrência imperfeita é aquela que a auto regulação do mercado quem diz o que é o melhor e consequentemente o líder naquele seguimento. É o que prevalece em detrimento do outros e por isso ganha mais ou tem uma parcela maior do mercado. Ao contrário do comunismo, cujo a concorrência perfeita significa que todas as empresas tem uma parcela igual de mercado. Por exemplo , em uma cidade em que existem 1000 habitantes e 4 empresas produzindo um determinado produto, cada uma terá a parcela de 250 clientes e assim é eliminado a concorrência. Nesse caso também a necessidade de propaganda porque não há disputa por clientes, nem expansão dos negócios. Nenhuma empresa se tornaria maior que a outra.


A função da publicidade é persuadir a preferência de um produto ou serviço, em detrimento de outro. A atividade que começou com o intuito de adquirir bens, também evoluiu o seu lado mais cruel que eram desde a comercialização de escravos , até  o de propaganda enganosa, para iludir intencionalmente o consumidor. O processo de migração europeia , para o Brasil, por exemplo , foi  baseado em panfletagem com promessas falsas sobre o país, para atrair trabalhadores rurais que substituiriam o trabalho  escravo. 

Desde então surgiram vários órgãos como o CONAR ( no Brasil) para regular a propaganda, porque é um serviço que é massificado e pode ser muito agressivo pois administra as expectativas de uma sociedade , assim como seus desejos e aspirações. A propaganda de guerra, usada na primeira e segunda guerras mundiais consolidaram a propaganda como arma política e governamental. Os ingleses utilizaram para persuadir os soldados contra seus supostos inimigos, de cunho preconceituoso. Já os alemães, na época, propagavam a superioridade ariana em detrimento dos judeus e outros povos. E assim manipulava as massas , cujo a doutrina dizia coisas como " toda a propaganda deve ser popular adaptando seu nível ao menos inteligente dos indivíduos " e " para fazer o provo entrar em guerra basta faze acreditar que eles estão sendo atacados. nivelando por baixo e mantendo  a população ignorante e fazendo-os acreditar que estão sempre em conflito, seria o meio mais fácil de manipula-los. 


Por isso é importante entender qual o papel está ocupando agora e o qual se deve ocupar. Seja a empresa contratante, seja a empresa intermediária, seja o cliente. A abordagem essencial é aquela que conquistar manter e cultivar clientes, requererá um tanto de responsabilidade sobre isso. E aí está o tipo de impacto social que se almeja para atribuir valor ao produto. Caberá ao cliente decidir qual a orientação deseja estar inserido.


(25/02/2013)
17:38

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Como qualificar e viralizar conteúdo


Qualificar e viralizar conteúdo , tão simples quanto 20 postagens por dia, 7 vezes na semana, 50 comentários respondidos por hora , certo? Basta dizer o quanto você se importa com o meio ambiente: as árvores são lindas ; vamos todos juntos fazer uma saudação ao sol com uma salva de palmas!

Seja você um influenciador formalizado ou uma empresa, quiçá até um simples cidadão querendo chamar a atenção dos amigos, a tecnologia nos proporcionou várias formas de espalhar nossa “ mensagem ” para o mundo. Com os diversos apps , você expressa sua opinião, faz dancinha coreografada e mantêm a defesa de um estilo de vida. E onde tem gente, as empresas vão atrás pra se enturmar , entreter e vender.


Esse é um mercado que se estabeleceu de uma forma muito orgânica, a medida que se multiplicaram tecnologias que possibilitaram usar recursos, antes exclusivos do campo publicitário. Cada indivíduo virou seu próprio comunicador, em seu próprio clubinho de fama. Desde então surgiram várias questões: as empresas precisam de intermediários para chegar no cliente? ; os influenciadores podem competir contra agências? ; como ficam a relação das marcas com o público? ; como ficam as relações da marca com a agência? ; e os resultados?


O mercado, que antes era só a publicidade de 30 segundos no intervalo de um show na TV, agora se desdobra pra adaptar, e controlar, novos formatos do qual não tem todo o controle ( e a conta ) em suas mãos. Porque todo mundo pode ser um potencial apresentador, comunicador ou artista, atraindo um grande público de forma orgânica, organizada e fiel.


Não sei se você entende a guerra que começa a partir desse ponto. Publicidade é um mercado que gera bilhões de dólares corrente. Que de repente foi ameaçado e desafiado por um fenômeno chamado internet. A indústria do entretenimento em todo o mundo, mudou em prol de um simples clique. Porque além de tudo, oferece resposta imediata.


Desde então surgiram regras e até legislação , governamental ou não, que limitam a atuação desses novos tipos de celebridades em prol da proteção de um mercado. São os monopólios interferindo no livre mercado. Quem perde com isso? E quem ganha? Essa nova profissão, que não é devidamente regulamentada, a não ser que se denomine como artista, fica a mercê do escrutínio de um grupo que impõe as barreiras que lhe for melhor conveniente. E esse novo profissional está pronto pra enfrentar o domínio de uma concorrência imperfeita? Ou está iludido pela busca da fama fácil ?


Até que se estabeleçam protocolos, ninguém está seguro. Nem as marcas. Até porque o outro lado da fama é achar que pode tudo. Desde a cultura do cancelamento, sabotagens , fake news até a incitação ao ódio, por deboche ou diversão. Quando as pessoas querem aparecer, porque consideram como um prestígio serem vistas como importantes, estão dispostas a tudo. Não há barreira de entrada que estabeleça um código de conduta. Questões jurídicas como difamação e calúnia ou problemas de copyrights, acontece muito nos bastidores impedindo que se estabeleça um serviço regular certificado. Então cabe às marcas identificar e filtrar interesses que defendam a sua imagem.


O conteúdo, que dependendo da faixa etária e do público , deixa um grande impacto a longo prazo. Porque viralizar padrões de comportamentos que serão admirados e imitados. Se tornaram o substituto da televisão. Qualquer serviço de comunicação e entretenimento tem critérios que normalmente são os projetados para o consumo. E que tem seus limites estipulados por órgãos públicos como o CONAR. Na internet não, o foco maior é auto promoção e a popularidade instantânea. Nem sempre a pessoa se responsabiliza por aquilo que fala ou como afeta aos outros. 

 A audiência requer ser encarada com profissionalismo. E como qualquer outro ofício é preciso entender que faz parte de um contexto social maior do que aquela fantasia por reconhecimento. A distribuição de conteúdo é um desafio para publicidade, que tem que captar a atenção nos primeiros segundos e hoje regulado por uma série de algoritmos de plataformas cujo já existem critérios de consumo. Quem comanda o investimento, é quem detêm o poder de decisão para manipular o mercado.


Vocação é uma aptidão natural para exercer um trabalho de acordo com um plano de carreira ,diferente da fama cujo talento não requer compromisso. Quando aliado a alguma profissão que já faziam parte dos planos individuais, talento e vocação se unem para um propósito. A fama por si só, não é capaz de sustentar uma carreira estável , tanto o recurso quando a audiência são voláteis em um mundo onde pode surgir subcelebridades por segundo e a concorrência com o mercado formal pode ser avassalador. Só no Brasil existem cerca de 9 milhões de influencers.

 
O bom de aproveitar o momento é conhecer pessoas e interagir de forma respeitosa, ampliar o círculo de amizade e possibilidades. A internet pode ser uma praça, para se comunicar, promover debates, socializar. Como uma prática ao ócio, a possibilidade de se informar, como uma segunda atividade e dedicada ao lazer e a diversão. Mas sempre tendo em mente que é também um lugar que possibilita o negócio do entretenimento e por isso possui várias vertentes que vem com uma bagagem viciosa de vários outros formatos.







(10/07/2012)13:41

sexta-feira, 3 de setembro de 2021

O QUE ESPERAR DE UM HOMEM QUE SE IMPORTA



O que toda mulher quer é ser valorizada. Para valorizar uma mulher, é preciso, sobretudo entender o espaço que ela deve ocupa e respeitar o seu ‘campo de atuação’. Isso é valorizar. Na prática existem quatro quesitos onde fica claro o apreço pela sua companheira. São eles:


1.CONFIANÇA: É o sentimento de segurança e respeito que se tem em relações as pessoas a que se tem amizade ou negócios. Quando somos crianças, a primeira pessoa que aprendemos a confiar é na figura da mãe. A ela obedecemos, acatamos todas as decisões como o que comer, o que vestir, quando brincar, quando estudar tendo a certeza de que ela sabe o que está fazendo. Mas quando crescemos e lidamos com outros adultos, ou com outros homens, passamos a enxergar as decisões das mulheres como emotivas demais, pra serem consideradas válidas. Desde então são vistas como as que não sabem dirigir, as que choram demais, as que não são capazes de pronunciar uma sentença que faça sentido ou de produzir alguma coisa brilhante. O que aconteceu nesse processo, que torna o homem incapaz de reconhecer a capacidade de uma mulher? Talvez a necessidade de quebrar o vínculo com a mãe pra se sentir emancipado chega a tal ponto de rejeitar qualquer iniciativa que te faça voltar a sensação de dependência? E por que é diferente da relação que se estabelece com outro homem? O que se pode dizer que o papel da mulher não é substituir o que era ocupado pela mãe. Então o mínimo que se pode esperar é confiar em novos resultados. Porque da mesma forma, a mulher deseja ser vista com os olhos dessa emancipação emocional.



2. SEGURANÇA: A mulher está sujeita a uma infinidade de agressões que, quando não os pratica ele mesmo, o homem é incapaz de imaginar. A sua integridade física, agressão verbal, agressão moral, agressão psicológica, agressão patrimonial. Quantas vezes é preciso dizer a um homem NÃO” ? A reação a isso muitas vezes é de desacreditar, se enfurecer, agredir. Por isso que nessa situação, muitas vezes o que acontece é a tentativa evitar o confronto com educação, moderação, voz baixa, como sintomas do medo. Participar da sociedade é como ir a uma guerra, pela perspectiva feminina. É sempre necessário calcular no lugar, na situação , nas pessoas o tipo de risco que oferece só por garantias de autopreservação. Embora não devesse ser o natural, se torna o comportamento padrão. A partir de questionamentos como: o lugar é escuro? Tem movimento de pessoas? Tem policiais em volta? É um lugar de pessoas alcoolizadas? É um lugar oferece drogas? As pessoas são descontroladas? Julgam pela sua roupa a forma que podem se aproximar? As pessoas andam armadas? O quão são resistentes a sua opinião? O quão são machistas? O quão são de se apropriar do seu trabalho? Quem já passou por toque físicos indesejados, flerte em ambiente de trabalho, invasão de privacidade e intimidade, sabe da infinidade de constrangimentos a que se está sujeito. Coisas que o homem seja por convenção social ou por força física se preocupa menos. Por isso é sempre seguro estar do lado de alguém confiável, que entenda e tenha a percepção desse risco, acompanhando sua intuição, como a necessidade de sair de um ambiente ou situação em que não se sinta confortável, ouvindo, tendo em vista razões dela. Para o caso de uma desconhecida a mesma compreensão de que, você o homem, não deve se comportar como essa ameaça para ela.


3. CONTROLE: Mulheres precisam ter o controle da situação. Não. Isso não é o mesmo que querer controlar o homem. Quando dois amigos vão para um rally, um ocupa a direção e o outro a navegação pra indicar o caminho. Um precisa de informações para fazer bem o seu trabalho o outro precisa ser guiado pelo caminho. Por exemplo, se o motorista prefere chegar mais rápido, se tem a sem a percepção de que o carro aguenta usar a velocidade, se a direção é leve ou pesada, se consome muita gasolina ou se precisa parar pra abastecer, se eventualmente trocam a direção do volante e tantas outras sobre as condições do carro, então receberá informações sobre os caminhos mais curtos, as melhores pistas para usar a velocidade e se condições da estrada está de acordo com que capacidade do carro pode suportar. Assim sendo, quando uma mulher pergunta ‘vai sair quando? ‘ que horas volta?’, ’ E com quem?’, ‘Vai a pé ou de carro?’ “por quanto tempo? ‘, o objetivo dela é usar essas informações para se planejar. E não para viver em função dele. Ao se conviver com alguém se assume a responsabilidade de ser participante da vida com o outro. Ao contrário de fazer esse alguém coadjuvante da sua vida. Ao se recusar a ‘dar satisfações’ interrompe a simples relação de convivência.



4. CONSIDERAÇÃO: Por fim a consideração faz com que o homem não a use com estepe. Sabe quando você se dedica a construir algo junto mas não vê retorno? Ou a pessoa não quer a mesma coisa que você ou de propósito está deixando todo o trabalho na mão de um só. Quando o compartilhar é recíproco as atitudes tendem a transmitir a mensagem “eu me importo com você também”. Na prática quer dizer o fazer juntos, planejar juntos, o ter objetivo juntos, cuidar juntos, dividir tarefas, ter a opinião do outro em consideração na hora de tomar uma decisão ao invés de apenas comunicar, deixar participar das escolhas, conquistas e também fracassos.



Tendo em perspectivas as considerações acima, isso é um relacionamento, certo? Nem sempre. E também não é sobre o homem conceder toda essa atenção nos primeiros cinco minutos que conhece a garota. Mas só a prática leva a perfeição e em todo caso existem situações impessoais dos quais esses princípios podem e devem ser aplicados, certo? Não é preciso estar namorando para estabelecer uma relação de confiança com uma mulher, afinal ela não está decidindo sobre sua vida privada, basta focar no objetivo que se tem juntos naquele momento. Não é preciso que haja interesse para respeitar a necessidade de segurança de uma mulher, bastar exercer a empatia de se colocar no lugar do outro e focar em resolver as preocupações que a fazem se sentir em risco. Não é preciso estar casado com alguém para perceber munir uma mulher de informações para que possa tomar as próprias decisões não é invasivo. É preciso considerar que fazer planos juntos não se resume apenas a casar, pode ser um negócio, uma relação comercial, uma amizade, um evento que tenha duração pré-definida.

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Tudo o que é preciso incluir e resolver dentro de um relacionamento



Desde sempre, os homens foram ensinados a se vê num papel autoridade em relação a mulher. Tanto na vida pessoal, quantos aos relacionamentos. Está na memória de qualquer uma as vezes que suas opiniões e vontades foram desprezadas e anuladas como não importantes. Parte disso vem do ideal masculino como o provedor imponente. O papel de herói da figura fragilizada. Mas a autoridade costuma ser facilmente confundida com tirania. Ao considerar o aspecto de moça indefesa, também projeta como incapacidade de resolver problemas, a justificativa para não entregar a ela o poder de decisão. Sem voz ativa, suas opiniões são anuladas e desprezas.

E é aí que mora o perigo. Ser prepotente e inflexível vira lugar comum. Da mesma forma que do outro lado demanda o papel de submissão. Vamos aos exemplos práticos: como você decide quem vai ao restaurante? Como você decide quem vai dirigir? Como você decide quem vai ocupar aquele cargo? Como você decide quem tem a vez de falar? Como você toma decisões dentro de um relacionamento a dois? Como você quer satisfazer seus desejos? Como você decide sobre consentimento?


Há garotas que se acomodam e se sentem a vontade nessa posição. Mas só pelo conforto de não ter que assumir as responsabilidades pelos seus atos. O homem seria melhor sucedido se atribuísse novos significados ao seu papel em relação a sua companheira como os de: Proteger , Promover e Valorizar. Sem perder a masculinidade ou diminuir a capacidade dos seus feitos entender que liderar é também servir. No episódio de hoje é dedicado a entender cada aspecto dentro do contexto do relacionamento:





1. Proteger:

O homem só ativa seu instinto de proteção quando se sente ameaçado. O risco de perder o seu considerado “prêmio” ou “quo status” o faz enfrentar a situação. Mas quando faz isso é porque ele está preocupado com a segurança da pessoa ou com o seu próprio valor e autoestima? Ciúmes se torna uma um jogo de “se importar”. Já a proteção proteção vem sendo entendida como apenas ser educado. A cortesia é um brio social que aufere uma imagem sedutora. Ainda que descartada, quando não mais tida como necessária. Hoje vamos além do que isso pra provar que existem outras formas de ser protetor através de atos que a elas realmente se importam, que são ignoradas.


Ser respeitado se conquista ao voltar todas as suas atenções e energia para agir como respeito. Já entre mulheres sororidade não é um conceito tão exercitado, quanto é entre os homens, por isso estão sempre disputando a atenção deles por necessidade de aprovação através da conquista dos seus respectivos desejo. E é divertido vê isso acontecer porque é uma forma de ostentação. Não, não é divertido.


O território do relacionamento se torna um campo de batalha através dos ataques de desinformação, insinuação e blefe. Ou você se preocupa em construir a união e a convivência ou você se ocupa em miná-lo. A vaidade de se sentir disputado e harmonia necessária entram em conflito. O homem age em função de não ofender a honra de outro homem. Mas não são muito atentos quanto a ofender a honra de uma mulher. Descer do pedestal nesse caso é importante pra quem quer manter a unidade sem conflitos. Portanto esse problema deveria ser evitado ou resolvido. Se há alguma coisa que possa ser feito isso é: Demonstrações públicas de afeto atende as necessidades emocionais da mulher; Manter um laço inquebrável com alguém não significa ausência de conflito, apenas que existe um objetivo em comum de estar junto ou alcançar algo juntos; Estabelecer uma relação de confiança mútua como o alvo da sua preferência, o que inclui aceitar as decisões dela também; e proximidade.

2. Promover :

E quando uma mulher expõe suas fraquezas, qual tendência provável da maioria dos homens? Mulheres são muito cobradas a serem profissionais acima da média, uma dama irrepreensível, mãe dedicada e uma excelente amante. Isso é uma visão de fora do que se espera do comportamento dela. Mas cada uma tem suas metas pessoais de vida que gostaria de alcançar. O que se espera dessa situação é um suporte emocional. É sobre o que companheirismo se trata. O apoio necessário para que desenvolva ao máximo o potencial dela. Se interessar pelo que faz melhor e ajudar, da mesma forma que ela faz por você.

3. Valorizar:


Cada aspecto descrito acima está diretamente ligado ao grau de proximidade que deseja construir junto com uma pessoa. No caso hoje se trata de relacionamento. Mas também, vale a pergunta de como resolver a situação quando se trata de uma relação de amizade? E de uma subordinada? de uma chefe? O que acontece é fugir, subjugar e competir e isso não é valorizar.

sábado, 14 de agosto de 2021

COMO AS PESSOAS SE RELACIONAM EM FUNÇÃO DO SEXO



Seja por condicionamento ou por educação, até mesmo a falta dela, a maioria dos homens sonham em ter um bingbing do tamanho dos seus egos, que de forma mágica resolveria todos os seus problemas de aceitação e status através da aprovação feminina. Ao contrário do homem, não é o ato sexual que mexe com a autoestima da mulher. É o processo até chegar lá. E cá entre nós que elas realmente desejam é serem indispensáveis. Porque se depois de uma noite elas não são as pessoas mais deslumbrantes do universo e eles não caírem de joelhos admitindo que o sistema solar gira e torno do seu umbigo, nada valeu a pena, não é mesmo? E o ponto alto dessa da busca pela afirmação, é carimbar a consolidação do seu poder através de algo que tenha bastante importância para eles: o sexo. É aí que, aquele símbolo da fertilidade humana tem que se tornar a deusa exclusiva e detentora de todo prazer, que aquele cara só está autorizado a buscar, no corpo dela. E com todo respeito, quem alimenta essa condição tem uma ideia muito pobre do que é se relacionar. Para a mulher, sexo é resultado do desejo, que é o que realmente importa. Daí, essa mulher projeta que foi a escolhida porque ele lhe atribui um valor por tudo o que ela é. Quando na verdade foi só pela capacidade de fazer com que ele exerça sua própria masculinidade. Você concorda que é isso que acontece com frequência?

O problema é que o resultado não é o esperado. Nem de um lado e nem do outro. Focar no sexo e no desejo faz com que eles pensem mais nas suas próprias prioridades. Muitas vezes quando um homem procura outra mulher, ele está interessado em se afirmar para outro homem provando que ele é desejado e aceito. A capacidade de ser focado induz o pensamento mais em si mesmo do que no que ela está falando, fazendo ou desejando. Daqui nasce uma infinidade de critérios para que isso aconteça. Inclusive as respostas violentas. Por outro lado a mulher busca reconhecimento de suas virtudes. Focar toda sua energia de autoestima no sexo que representa o desejo dele e resulta com  cada um pensando mais nas suas próprias prioridades.



E essa é uma característica social do ser humano, não a instintiva. Se não fosse assim, o homem só escolheriam mulheres pela sua capacidade de ser fértil e desenvolver uma prole, assim como os homens só seriam escolhidos pela sua capacidade de gerar uma descendência capaz de sobreviver no ambiente.



Talvez a melhor chance que as pessoas tenham de construir um modelo de satisfação inteiramente próprio é aprender o caminho inverso. E fazer o cara se perguntar: ‘ok, essa garota entra nos meus critérios, mas o que eu preciso fazer para estar nos critérios dela?’ O foco muda. Todo mundo tem critérios, inclusive essas mulheres que os homens procuram pra se auto afirmar para outros homens. Só que praticam isso fingindo ser o que não são e enquanto apoiam sua satisfação em algo egoísta e comprável. Por outro lado a qualidade dos homens que desejam essas mulheres entra num círculo de vaidade e pretensão que gera uma guerra. Para ser o que desejam um para outro , ambos entram num jogo de manipulação. As pessoas passam a disputar privilégios  em nome do amor. Só que quando as máscaras caem, não há desejo que aguente o sentimento de não pertencer aquela relação. Ninguém se compromete por inteiro, restando até certo desprezo mútuo, mantido pela vida de aparências.



As relações humanas são complexas e cada um escolhe o tipo de vida que quer levar. Há quem se satisfaça baseado no tipo de benefício possa usufruir do outro. Quando se faz essa escolha, o ambiente também escolhe por você, delimitando aqueles espaço que se podem alcançar, baseado nos mesmos interesses. Por outro lado o que acontece também é querer trazer pra dentro do nosso círculo, aqueles que não aceitam o nosso estilo de viver. Então as pessoas se frustram porque não conseguem manipular o suficiente ao ponto de transformar o outro naquilo que a gente quer que ele seja. Mas se tem uma coisa que todos precisam absorver, é o de ser autêntico é manter uma atitude que respeite tanto sua própria vontade, quanto as dos outros.

Já parou pra analisar quais são os seus próprios critérios? Aprovação social, classe social, o patriarcado, o feminismo, enfim. Admita os seus ou mude, sempre lembrando que seremos julgados (ou escolhidos) por aquilo que também julgamos. Delimitar e classificar as relações em sua própria cabeça sobre até que ponto é amizade, ficada (night stand), affair , rolo (friends with benefits), namoro ou casamento é um começo. E seja fiel a esses critérios. Não atribua aos outros, a escolha desses parâmetros, e especialmente aos homens, essa responsabilidade que é só sua sobre a sua vida. Porque são todos uns folgados, TODOS. Eles vão ficando , até o momento que for útil, especialmente se envolve ideologia de classe. Que atire a primeira pedra quem nunca ouviu " você tem que ser assim, é o que nós somos". Saiba que você e o seu corpo tem limites, que não devem ser definidos pelos outros. A não ser que queira estar do lado daquele cara que namora há 20 anos, mas nunca quer definir o que são ou trocam por uma mais nova depois disso. É um desperdício projetar um empenho em uma pessoa que não está procurando as mesmas coisas que você. Eles precisam saber que estão lidando com uma pessoa de carne e osso e seus sentimentos precisam ser respeitados. E que você não vai permitir um comportamento que te deixe instável e vulnerável. Então se proteja e não tenha vergonha de dizer não.

Nunca deixe espaço para má interpretação e ruídos de comunicação. Os homens se utilizam desse argumento pra manipular e fugir da responsabilidade. Até se entregar a um relacionamento, vão tentar de todo jeito enganar pra conseguir o que realmente desejam ou evitar envolvimento. E as mulheres pra inventar uma conexão que não existe.


Existe uma diferença entre o que as pessoas querem e o que precisam. Seja o que você precisa primeiro. Sem abdicar da sua personalidade. O suficiente para estar à vontade de sendo o que é, sem ter que montar um personagem. E com isso eliminar as barreiras que atrai ao que se quer. Homens costumam se envolver com mulheres que entendem o que sentem, tanto quanto a sua necessidade de provar seu valor. E se encanta com isso.

Nunca finja orgasmo. E de alguma forma, deixe isso claro. Mulheres fazem isso com intuito de serem vistas. Pode ser um choque pra ele ouvir o contrário. Das duas uma: ou vai fugir ou vai se lembrar de pensar muito mais em você. Vamos torcer pela segunda opção.


É sempre bom lembrar que a única regra universal é o consentimento. Comportamentos abusivos não devem ser vistos como o 'normal' do relacionamento. Isso surge especialmente como revanchismo contra mulher. Capaz de atos extremamente violentos ,típicos de pessoas emocionalmente desequilibradas.




 A vantagem de ser fiel aos próprios critérios é não dá espaço para hipocrisias. Nem a do seu comportamento e nem a dos outros. Sabe aquelas pessoas se agarram a qualquer desconhecido na balada, mas pra namorar coloca a pessoa em modo de espera? Claramente é pra fazer jogo com os sentimentos dos outros. Mas há coisa pior, quando essa pessoa se tornar um stalker por atenção? Você sabe que a pessoa não está interessada, mas ainda luta pra tirar algum proveito da situação. Na pior das hipóteses ter um critério para cada indivíduo diferente que aparece, só criará mais sofrimentos.  Ou uma coisa ou outra. Todo cuidado com esses ou para não se transformar em um desses, ainda é pouco. 


 Por falar nisso você já ouviu falara da regra do quinto encontro? Foi uma fórmula matemática inventada pra induzir a valorização da mulher a partir desse número de encontros. Mas isso é besteira. Alguns homens podem te valorizar no mesmo dia (e quando é assim é porque já admiravam platonicamente há algum tempo). Só que também pode ser depois de uma semana um ano, dois anos, cinco anos ou nunca. E aí, o que fazer? E quando? Se esse é o impasse, então se faça a seguinte pergunta: Eu o conheço suficiente a ponto de identificar se o que esse homem procura vai além de me usar pra sua autoafirmação? E no que isso contempla os meus critérios de escolha agora e no futuro? Ou se trata apenas de adquirir vantagens um do outro?


E, com o tempo esse autocondicionamento se torna o seu novo normal particular.