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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O limite da cantada - Parte I




Alguns cérebros femininos não conseguem entender que os garotos têm os mesmos medos, inseguranças, dúvidas e hesitação que elas.

Deve ser difícil mesmo para os homens saber como se posicionar. Mulheres não são tão objetivas quanto acham que são. Homens não são tão intuitivos e seguros de si como costumam demonstrar. E até o momento, não há nenhuma publicação de um código de conduta universal de como se comportar em uma paquera eventual. Mas apesar de não estar por escrito, existe um código implícito que independe de palavras pra que exista (e mais, para que aconteça) que é o da ação e reação. Mulheres subestimam demais isso. Como? Com um não que quer dizer talvez, como um talvez que quer dizer nunca, com um sim que quer dizer talvez e assim ad infinitum. E quando pensam já felizes que estão no caminho certo, recebem uma balde de água fria, que os deixam confusos e tímidos.

Mas como homens e mulheres devem agir?

Pensando na motivação de um homem para soltar uma cantada casual e desavisada, chega-se a conclusão que elogiam de acordo com seus próprios valores como uma projeção do que é importante serem reconhecidos neles mesmos. Ok,acontece com qualquer um independente do sexo, mas o reconhecimento é mais importante para o homem do que para mulher em algumas questões específicas. Então ele faz questão de reconhecer os atributos de uma mulher e mostrar desejo da mesma forma que pra ele é importante ser reconhecido e desejado. Assim nascem as cantadas masculinas, desde as mais despretensiosas às atrevidas.

Existem várias formas de se posicionar sem que ultrapasse o limite do desejável.




Se quiser a aproximação ao ouvir uma cantada, já é o suficiente motivar à pedir o telefone ou no mínimo a um bom papo. Caso contrário o melhor a fazer é receber a cantada com a leveza que lhe cabe e agradecer que o recado vai estar dado, de forma que indique que não queira nada mais. Se a cantada for mesmo desagradável, basta ignorar, que uma pessoa com um mínimo de sensibilidade saberia identificar. Mas e se a cantada partir de um alguém próximo? Deve-se cortar a amizade por causa de uma tentativa mal sucedida?



O problema começa quando o limite do respeito é ultrapassado. O que pode acontecer de duas formas: quando há uma intimidação pelo poder ou pela força. Por exemplo, chegar agarrando é agressivo. Invadir insistentemente o espaço do outro, tocar em sem permissão, é intimidador. Nessa mesma linha de agressividade é o se valer de uma posição, cargo e até mesmo do anonimato de forma inconveniente e hostil para tentar seduzir ou agarrar uma mulher.