O desafio do mundo é saber quem somos e para onde vamos. Assim, eventos como UNGA ( Assembleia geral das nações unidas) são formados pra debater as necessidades de cada país e o destino geral do mundo. Nele, vários líderes mundiais e representações filantrôpicas discurssam sobre a necessidade regionais do seu grupo para tentar alinhar sua estratégia ao objetivo de desenvolvimento sutentável aplicado em conjunto.
Chamado em inglês de global goals,à partir da identificação de colapsos estruturais são estebelicidas metas para ‘salvar o planeta’. Mas como chegamos
à esse ponto? Na política não existe divisão entre o ‘bem versus o mal ’ e sim a administração de interesses, de um grupo, de um estado ou de uma organização.
Então os problemas começam. Administrar interesses já vem carregado de uma argumentação tão cretina , que o que prevalece é a demagogia
do privilégio. e isso é pior do que dizer ’ nós ricos, não queremos ser nivelados à prole,perdendo o que é nosso por direito ou herança ’, o que continua sendo absolutamente
ridículo caracterizar a perda de privilégio a um nivelamento social que eles chamam de ‘socialismo’. Atrás desse argumento está tão somente a lógica do consumismo. Neste
caso, admite-se que a função social do ‘ESTADO’ é produzir riquezas para esse grupo de ‘feudos’ , que podem reinvindicar poderes econômicos e religiosos em uma determinada
região.
Mas a lógica do consumo ou do consumismo produz na prática, a gestão privada dos recursos públicos. Ou seja, a nação se comporta como uma empresa
no cenário mundial, administrado por gestores cujo o objetivo é ampliar mercado para obtenção de lucro e riquezas. Assim, o poder se torna uma moeda de troca e uma comodity da aristocracia. É
como se fosse o capitalismo aplicado ao feudalismo dos tempos modernos, onde as comodities são as pessoas e o trabalho que elas representam, comandadas por grandes dententores de terras que se apresentam como presidentes
dos seus respectivos países.
Para a sustentação dessa argumentação ,que vem da manutenção de séculos passados, a função do povo como nos feudos, é
trabalhar e consumir. O trabalho , nem é necessário explicar , vem da obrigação de produzir para o estado como se fosse uma dívida social. Disso o argumento é que o não detentor
de terras, propriedades, oferece o seu trabalho em favor da manutenção da sua vida e essa assistência custa mais do que o valor do seu trabalho.
Por outro lado, a obrigação de consumir ,à
partir de um viés ideológico, obrigam a população a alimentar o comercio e a economia, para que as riquezas geradas possam servir de base para outras guerras por poder e ampliação de territórios.
O domínio agora é um conceito de uma doutrina que envelheceu com sua lógica funcional.
Temos então a ONU, nascida após a guerra fria, com o objetivo de coordernar o viés ideológico para evitar que as guerras por poder e ampliação
de território se tornem um problema que causem o declínio do sistema. Mas a própria ONU não nasceu perfeita, porque o ser humano é corrupto por natureza e a ele não é ensinado
a agir em benefício de uma harmonia social, para agir apenas em benefício próprio. E não se trata de ser bom ou ser cruel como referência disciplinar , se trata apenas em uma capacidade limitada
de entender que o papel que exerce na sociedade, não deixa o mundo a serviço dele.
Enquanto os 17 global goals caminham em uma direção metodológica , como se o mundo fosse perfeito ao desenvolver seus papeis sociais onde deveriam estar, na prática
a instituição se comporta para ressaltar políticas totalitaristas de um país contra o outro. Assim aconteceu com o plano Feltman, interferindo na guerra da Síria, para enfraquecer o governo,
alimentando crimes contra humanidade.
Para alcançar o resultado esperado, não é só importante entender as necessidades a serem alcançadas, mas principalmente o papel do estado. A função
do estado é o ordenamento jurídico de uma população, em um determinado território, com limites definidos, que respeitam um conjunto de leis que dela provem a harmonia do funcionamento da
gestão do governo. E dela não depende só a manutenção de riquezas para o funcionamento do mercado, mas a economia atende a uma atividade que sustenta a nação, pelas suas culturas,
suas tradições, seus costumes, em uma coletividade que não pertence à igreja, não pertence à indústria e não pertence aos feudos. e sim ao que podemos chamar de identidade coletiva.
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